tag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post3497820139401036008..comments2023-10-20T14:57:03.268+01:00Comments on DESMITOS: PRIVATIZAÇÕES E REFORMAS LABORAISAlvaro Santos Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13898435603898462072noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-55793795844015745222011-04-10T01:22:18.287+01:002011-04-10T01:22:18.287+01:00Muitíssimo obrigado por divulgar este documento. O...Muitíssimo obrigado por divulgar este documento. Os meios de comunicação têm revelado alguns pormenores, mas não há nada como poder ler o documento original para termos uma ideia do que nos espera.Freire de Andradehttps://www.blogger.com/profile/13185753087994821408noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-81829141830383227122011-04-10T00:21:13.376+01:002011-04-10T00:21:13.376+01:00Das medidas focadas no seu post, discordo de vária...Das medidas focadas no seu post, discordo de várias. O programa de austeridade é necessário para que se libertem meios financeiros necessários ao pagamento das dívidas. A reforma das leis laborais é feita pelo lado errado. Se tivermos uma lei que coloque os despedimentos individuais ao nível da Europa pode dar-se um êxodo de jovens quadros que neste momento optaram por um emprego seguro. Esta é uma evidência empírica, nada tem a ver com modelos teóricos. Conheço vários casos de jovens que trocaram Lisboa por Londres por causa do prestígio das empresas que os contrataram e dos salários auferidos. Há os que são contactados e decidiram ficar. Porquê? São bons quadros mas preferem trocar rendimento por um emprego mais seguro. Se as leis laborais forem idênticas em Lisboa e Londres e se em Lisboa pagam um quinto do que se paga em Londres, o que os leva a ficar aqui? Qual é a vantagem dos países nossos concorrentes que querem leis laborais idênticas? Oferecem aos jovens portugueses salários que em termos nacionais são de luxo mas que em termos daqueles países até estão abaixo da média do sector onde vão trabalhar e suprem a falta de quadros qualificados nos seus países (recorde-se a notícia sobre a falta de engenheiros na Alemanha e a vontade manifestada de os vir buscar a Portugal e Espanha). Não me esqueço de em 2001 ter participado numa conferência internacional financeira e ter conversado com alguns dos participantes durante os almoços e ter descoberto que grandes bancos de investimento dos estados unidos estavam cheios de polacos, russos, etc. Era um fenómeno semelhante com o que penso que se passará em Portugal daqui a uns anos: os melhores quadros, em condições laborais semelhantes, optarão pela emigração vencida a barreira linguística. Hoje provavelmente vão embora alguns dos bons e os médios. No futuro poucos bons vão ficar. Oxalá me engane.<br /><br />Não se devem fazer reformas laborais? Penso que são necessárias e há muito para fazer nessa campo mas não no sentido apontado. Fica para um futuro comentário.<br /><br />Há mais dois temas interessantes. O interesse da abertura de mercados internos à concorrência internacional não me parece que precise de explicação. Mas é curioso que os nossos concorrentes queiram que a nossa economia for competitiva. Se o for, como o nosso principal destino das exportações é a UE, o nosso sucesso implica que as empresas dos que nos ajudam sejam prejudicadas. Então porquê o interesse na nossa "competitividade"? Também tenho uma teoria sobre isto mas fica para outra altura.<br /><br />Teria mais para escrever mas a noite vai longa, o fim-de-semana está a ser cansativo e há mais vida para além da net.<br /><br />Bom fim-de-semanaAntónio Parentehttp://antonioparente.ptnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-64867540474054928052011-04-09T16:26:40.751+01:002011-04-09T16:26:40.751+01:00Quem quiser comprar empresas estatais tem que ter ...Quem quiser comprar empresas estatais tem que ter capacidade para depois se ver livre do lixo que tiver sido lá deixado, não?<br /><br />Tipo BPN na CGD.Gihttps://www.blogger.com/profile/05744082103218921773noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-91957973728638326332011-04-09T15:23:24.813+01:002011-04-09T15:23:24.813+01:00Dr. Álvaro Santos Pereira
Já aqui fiz alguns elogi...Dr. Álvaro Santos Pereira<br />Já aqui fiz alguns elogios às suas análises e propostas para a crise, mas algumas afirmações neste post deixam-me algumas dúvidas e exponho-as:<br />Quando se refere a uma agenda "neoliberal", quer dizer que não é? Então, dentro das correntes económicas, como s enquadrariam as medidas que nos são impostas?<br />Em vez de nos interrogarmos sobre a bondade das políticas e das intenções dos nossos “salvadores”, não poderemos pensar que os males que vamos sofrer são para bem deles, à custa dos sacrifícios? Será que eles se importam com o nosso mal?<br />Quanto às privatizações, embora diga que não há muito a apontar, aponta no entanto, que muitas das empresas nacionais não terão disponibilidade e/ou a capacidade financeira necessária para participar nas novas privatizações e que é bastante provável que a venda significativa de activos e de empresas nacionais passem para mãos estrangeiras, rematando que não é extraordinariamente mau. Pode-se também pensar que não é minimamente bom.<br />Ainda sobre as empresas a privatizar, faz-me impressão que o que foi considerado lixo pelas agências de rating, passem depois a apetitosas para os estrangeiros, mesmo que as que dão prejuízo. Claro que a Caixa Geral de Depósitos é outra fruta, que antes estava podre (ou verde).<br />Como sabe, não tenho muita formação em economia, mas desde que li Stiglitz e a sua definição de Economia, fiquei teimosamente a pensar como ele: Se a Economia não está ao serviço do homem, não é economia. E daí estas minhas dúvidas, aumentadas com tanta mentira vinda de todos os setores nacionais e internacionais, não só de políticos (o que é “natural”), mas também, ou sobretudo de tanto técnico de economia e gestão.<br />No fundo, quem acode ao cidadão?Contra.facçãohttps://www.blogger.com/profile/00947711340627742289noreply@blogger.com