tag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post6597133522361836497..comments2023-10-20T14:57:03.268+01:00Comments on DESMITOS: AUSTERIDADE OU NÃO, EIS A QUESTÃO (2)Alvaro Santos Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13898435603898462072noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-58777230803618949692011-03-02T09:02:28.113+00:002011-03-02T09:02:28.113+00:00Muitos erros se têm cometido, gastos, investimento...Muitos erros se têm cometido, gastos, investimentos, subsídios, perdas, compadrios, favorecimentos, e tantos outros que o meu conhecimento não permite atingir. Pessoas que se governam, que se acham o centro de tudo, que sobrepõem os seus caprichos aos interesses nacionais, … num país à beira da uma rotura financeira e económica, se é que já não está. No meio de tanta falta de profissionalismo, de tanta falta de capacidade governativa, uma coisa estou há fartura, a minha, … estou farto! <br /><br />Uma boa noticia saber que o seu livro está quase nas bancas.<br /><br />CarlosCarlos Pereirahttps://www.blogger.com/profile/17804934902428833792noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-35912724411415642062011-03-02T08:57:04.599+00:002011-03-02T08:57:04.599+00:00O povo paga, ponto final
Era uma vez a dívida que...O povo paga, ponto final<br /><br />Era uma vez a dívida que usa várias roupagens vistosas. Em qualquer inauguração faustosa, lá está ela com as suas vestes coloridas. De facto, a dívida é muito vaidosa. Tem tanto de vaidosa como de desastrosa, tal tem sido o seu espírito esbanjador. Essa dívida caminha, a passos largos e convictos, para um abismo financeiro. Aliás, ela tem como grande companheiro de caminhada o Gigante (buraco do Estado), claro.<br /><br />Através dos dados conhecidos, de ano para ano, o caminho tem ficado mais inclinado. Novos recordes são atingidos. Imaginem, a dívida é mais veloz do que Usain Bolt! Como é possível?! Sim, é possível. Os números não enganam, nem são para brincadeiras. Desculpem, como gostamos de brinquedos caros (tipo: submarinos e outros gadgets), andamos a brincar aos meninos mimados e materialistas que querem tudo e mais alguma coisa, desde que seja novo. Pior, por exemplo, se o vizinho tem um TGV, então, nós também temos de ter. Reparem, até temos um aeroporto sem aviões! É de ficar estarrecido só de pensar nos milhões enterrados naquela coisa inerte e em decomposição, em plena planície alentejana. Os alentejanos merecem mais respeito!<br /><br />As coisas não ficam por aqui no que à dívida diz respeito. O Gigante, ávido de tantas modernices, cria formas de esconder a dívida nomeadamente através de uma coisa que dá pelo nome de PPP (Parcerias Público-Privadas; com hífen e tudo, sempre é mais fino). Dito de outra maneira, podemos considerar essas coisas de: Projectos Plutocráticos Portugueses. A saber:<br /><br />- Projectos, porque envolvem grandes obras públicas com as inevitáveis derrapagens orçamentais; <br />- Plutocráticos, porque são construídos por grandes empresas de construção civil e, após a sua conclusão, ficam nas mãos de grande grupos económicos/financeiros; <br />- Portugueses, obviamente, porque são “Made in Portugal”.<br /><br />Assim é mais fácil de perceber, certo? Também acho.<br /><br />Deste modo, repetem-se os PEC’s (Programa de Estabilidade e Crescimento). Como em qualquer sequela cinematográfica, a paciência esgota-se. Reparem, até a própria designação é falaciosa, logo, chunga. Miseravelmente, chunga. O que é que esses programas têm de estabilidade? Bem, crescimento só se for da carga fiscal. O Gigante, por sua vez, adora PEC’s. Quantos mais, melhor! Se a aldrabice pagasse impostos, rapidamente teríamos superávite em vez de défice.<br /><br />Porém, de uma coisa não há qualquer dúvida: seja dívida pública, seja dívida externa, elas existem e contribuem para alimentar a gula do Gigante. Este último era um “Zé Ninguém” sem elas. A dependência é total. E quem paga essa dependência? Perguntam alguns preocupados. Outros respondem logo, com ou sem palavras verbalizadas, algo do género: não interessa quando ou como pagamos, o que importa é termos essas modernices, nem que seja para inglês ver. Quem vier atrás que pague a factura! Ou, em alternativa, agrava-se um pouco mais nos impostos directos e/ou indirectos. Tanto faz! O povo paga, ponto final.Gonçalo Correiahttps://www.blogger.com/profile/06701648142698913495noreply@blogger.com