tag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post7460955988199620006..comments2023-10-20T14:57:03.268+01:00Comments on DESMITOS: OS CUSTOS E BENEFÍCIOS DA SAÍDAAlvaro Santos Pereirahttp://www.blogger.com/profile/13898435603898462072noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-36594676942666312232011-03-26T16:27:04.426+00:002011-03-26T16:27:04.426+00:00É curioso ver que a argumentação a favor da perman...É curioso ver que a argumentação a favor da permanência no Euro, está completamente desajustada. Rating alto e juros baixos devido a estarmos na zona euro? Será?... Começam a ficar só as vantagens da saída.Claro que temos de impôr regras financeiras a nós próprios no caso de uma saída e não podemos abdicar de fazer as necessárias reformas estruturais para que tenhamos uma economia mais competitiva ( e não só virtualmente). Contudo, fazer um ajustamento com mais instrumentos económicos ( política monetária) é sempre mais fácil. A situação social tornou-se insustentável. Do meu ponto de vista, a saída do euro tem de facto consequências políticas e, sem dúvida, ao nível da fuga de capitais e de empolarmos automaticamente o valor da dívida.Contudo, e como parece que já teremos mesmo de fazer um rescalonamento da dívida, então devemos, do meu ponto de vista, tentar encetar uma saída organizada, que reúna o consenso política dos nossos parceiros e que nos assegure financiamento para o primeiro impacto de saída. Quanto à fuga de capitais, ter-se-ia de impor restrições a mobilidade de capitais ( impostos )a fim de não haver uma retirada massiva de capitais da economia nacional, mas pelo menos asseguraria a eficácia da política monetária. A única vantagem de estarmos no euro, quanto a mim, prende-se com o facto de nos obrigar a ter ganhos de competitividade. Contudo, os ajustamentos estruturais podem levar muitos anos, e , uma coisa são os livros e a teoria económica, outra é a governação real de um país, em que as pessoas não são uma entidade abstracta. Hoje em dia a situação social é grave e não creio que possamos passar mais uma década a crescer 1% ao ano. Seria o lume perfeito para nos queimarmos. Num momento em que ficámos reduzidos à condição de colónia e em que estamos de mão estendida perante a Europa e o Mundo, seria necessário pôr todas as cartas em cima da mesa, e recuperar a independência nacional que hoje está refém dos nossos "parceiros" europeus.Francisco Ruanonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1341672289847404071.post-35237518289558314192010-05-01T23:02:02.054+01:002010-05-01T23:02:02.054+01:00E que aconteceria às dívidas sobre o exterior, sej...E que aconteceria às dívidas sobre o exterior, seja do Estado seja de particulares (incluindo a banca neste conceito)? Depois da desvalorização do novo escudo, as dívidas em euros (e também as em dólares ou em outras moedas) ficariam mais elevadas em escudos e seriam mais difíceis de pagar. As importações também seriam mais caras e, embora isso servisse para as desencorajar, não se poderia passar sem elas, visto que não somos auto-suficientes. Como os bancos teriam de continuar a pedir financiamento no exterior, passariam a ter mais dificuldades em amortizá-lo e teriam, além disso, de fazer repercutir a desvalorização da moeda nacional aumentando os juros dos empréstimos.Freire de Andradehttps://www.blogger.com/profile/13185753087994821408noreply@blogger.com