04 junho 2011

UM POPULISMO SUICIDA

Há cada vez menos dúvidas que as eleições de 5 de Junho são as mais importantes desde o início da nossa jovem democracia. Digo isto sem qualquer espécie de demagogia. Temos hoje os piores indicadores desde 1892, quando declarámos a bancarrota, e fomos forçados a recorrer à ajuda externa para evitar uma gravíssima crise de liquidez que poderia ter-nos causado problemas de solvência. Por isso, não votar no dia 5 de Junho ou votar neste governo é caucionar implicitamente as acções de um executivo que nos conduziu à beira da bancarrota. É dar um prémio uma taxa de desemprego recorde e é forçar que aos nossos filhos emigrem daqui para fora. É premiar um populismo suicida que ameaça condenar o nosso país a um atraso a uma pobreza que pensávamos que já tínhamos vencido. É tão simples quanto isso.

2 comentários:

Bmonteiro disse...

Umas eleições que não deviam ter existido (estas),
um governo que não devia ter nascido (XVIII).
Logo, a justificar este 5Jun11.

Francisco Domingues disse...

Infelizmente, temos de votar no menos mau. É mais uma perversidade da democracia e da partidarite que a perverteu. Realmente, o menos mau é Passos Coelho. Assim, votei nele. Mas não haja ilusões: o desemprego vai continuar, a dívida vai aumentar porque a economia não vai crescer o suficiente para a amortizar, os juros a pagar por ela são incomportáveis! Depois: será Passos Coelho capaz de se impôr aos boys e girls e aos caciques locais... e eles são tantos?!