Hoje ficámos a saber que a economia portuguesa contraiu-se 0,1% no terceiro trimestre de 2008 . Como é de esperar que as coisas sejam ainda piores no quarto trimestre, é provável que a economia nacional entre em recessão técnica (ou seja, o PIB contrai-se dois trimestres seguidos) ainda este ano. Por isso, não são de estranhar as declarações do governador do Banco de Portugal que a economia nacional pode entrar em recessão ainda este ano.
É claro que os números do INE ainda podem ser revistos daqui a uma semanas e percebermos então que a taxa de crescimento do PIB para o terceiro trimestre seja, afinal, de 0%. Independentemente das questões de semântica, independentemente da palavra "técnica", a verdade é que a economia portuguesa está em recessão pela segunda vez em menos de 5 anos (a última foi em 2003) e que a recessão actual será certamente maior e mais profunda do que as recessões mais recentes.
Quão grande vai ser a recessão? Ninguém sabe. Ainda é cedo para previsões. Nisto concordo com o Ministro da Finanças, que acabou de declarar que mais do que fazer e disputar previsões sobre a gravidade da recessão é saber o que fazer para a combater. Nem mais. O que é disputável é pensar que serão as grandes obras públicas (como o TGV) a resgatar-nos do mal-estar actual. Sinceramente não me parece.
É claro que os números do INE ainda podem ser revistos daqui a uma semanas e percebermos então que a taxa de crescimento do PIB para o terceiro trimestre seja, afinal, de 0%. Independentemente das questões de semântica, independentemente da palavra "técnica", a verdade é que a economia portuguesa está em recessão pela segunda vez em menos de 5 anos (a última foi em 2003) e que a recessão actual será certamente maior e mais profunda do que as recessões mais recentes.
Quão grande vai ser a recessão? Ninguém sabe. Ainda é cedo para previsões. Nisto concordo com o Ministro da Finanças, que acabou de declarar que mais do que fazer e disputar previsões sobre a gravidade da recessão é saber o que fazer para a combater. Nem mais. O que é disputável é pensar que serão as grandes obras públicas (como o TGV) a resgatar-nos do mal-estar actual. Sinceramente não me parece.
1 comentário:
É evidente que não se deve chorar a crise mas sim procurar soluções para ela. Mas para que isso possa acontecer é necessário compreender4 o que se está a passar. O que não me parece que esteja a acontecer. Andam-se a gastar balões oxigénio adiando falências e desemprego em empresas sem qualquer viabilidade económica. Ora recursos mal gastos irão fazer falta no futuro.
Na minha opinião o que está acontecer é um adiar de um grande crash e de um tsunami económico.
Veremos daqui a alguns meses.
Antonio
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