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E depois chegaram os anos 1930 e as políticas proteccionistas e populistas de Juan Perron, que foram seguidas por políticas ainda mais populistas dos governos que se lhe seguiram. O resto éo que se sabe. De milagre económico, a Argentina tornou-se no caso mais paradigmático de como as políticas económicas podem fazer descarrilar um país. Décadas mais tarde, o país ainda não recuperou totalmente das más políticas seguidas.
Um exemplo que vale a pena estudar no contexto da crise económica nacional que se arrasta há uma década. Uma crise que ameaça tornar-se ainda mais grave graças ao populismo e à irresponsabilidade dos nossos governantes, que continuam mais preocupados em deixar obra palpável (i.e., de betão) do que trabalhar em prol de uma economia saudável. Perante o que pode acontecer à Grécia, esperemos que o bom senso finalmente prevaleça e a nossa classe política assuma as suas responsabilidades e comece finalmente a atacar os males económicos do país. Não temos muito mais tempo para o fazer. Se não o fizermos nós, outros nos obrigarão a fazê-lo (assim como nos lembrou o recente aviso da agência de rating Moody's).
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