19 fevereiro 2010

MAIS FINANÇAS PÚBLICAS

Em 2005, José da Silva Lopes sumariava assim o estado das finanças desde o 25 de Abril:
«No regime democrático, as regras da contabilidade pública passaram, a ser menos rígidas e o controlo das despesas passou a ser muito menos rigoroso. Multiplicaram-se os serviços com autonomia financeira, os institutos públicos e as fundações públicas. Ampliaram-se as transferências da administração central para os municípios e as regiões autónomas... Gastaram-se somas elevadíssimas com a cobertura dos prejuízos de empresas públicas e com subsídios os mais diversos... Floresceram as práticas de desorçamentação de despesas e acumularam-se dívidas de vulto traduzidas por atrasos nos pagamentos aos fornecedores do Estado. Recorreu-se abundantemente a esquemas de engenharia financeira (leasing, auto-estradas no chamado regime de SCUTS) para transferir para o futuro pagamentos que, de outra forma, teriam de ser suportados no presente.
»

1 comentário:

antonio disse...

Caro Álvaro,

Faça lá um exame de consciência. Porque é que tantos economistas só repararam nestas enormes asneiras nos ultimos meses. Foi necessário a Moddys falar para que a inteligência nacional abrisse os olhos?

É que o sr. Albino, o meu merceeiro já me anda a dizer isto desde 2000.

Mas eu sei porque razão é que o sr. Albino é mais perspicaz que a maioria dos economistas. È que o sr. Albino tem o Zé Povinho à entrda da sua mercearia com um letreiro que diz: se queres fiado toma

Abraço
Antonio