Análise interessante que faz. Achei particularmente interessante o quadro que apresenta as privatizações de 1987 a 2005. Pelo que vejo, nunca se ultrapassou a fasquia dos 4500 milhões de euros. Eis senão que este ano, num período pouco atractivo para retirar dividendos da bolsa por operações de privatização, o Governo espera arrecadar 6000 milhões de euros. No mínimo deverá ser uma tarefa herculiana, sobretudo quando no PEC o pouco se fala sobre esta matéria diz que se irá proceder "à constituição de uma Unidade de acompanhamento centralizada das PPP e concessões, sob a dependência directa do ministro responsável pela área das finanças, dotada de efectivos poderes de coordenação das componentes estratégica e económicofinanceira daquelas iniciativas, bem como do controlo da execução dos respectivos contratos." Cá para mim é mais um tacho para meia dúzia de "boys". Para bem das nossas finanças espero que esteja errado. Veremos no que isto dá. Outro dado francamente curioso que revela o PEC tem a ver com a alteração da tributação das mais-valias mobiliárias. Não por todas as mais-valias em acções e obrigações passarem a ser tributadas a 20% mas pela medida demagógica de que serão excluídas desta nova tributação as mais-valias anuais inferiores a 500 euros! Até parece uma anedota.
Os 6000 milhões de euros são repartidos pelos 3 anos, dando uma média de 2000 milhões por ano. Difícil? Sim, mas possível. Tudo vai depender da vontade do governo e da própria procura por parte dos investidores Logo veremos Abraço
2 comentários:
Boas Álvaro,
Análise interessante que faz. Achei particularmente interessante o quadro que apresenta as privatizações de 1987 a 2005. Pelo que vejo, nunca se ultrapassou a fasquia dos 4500 milhões de euros. Eis senão que este ano, num período pouco atractivo para retirar dividendos da bolsa por operações de privatização, o Governo espera arrecadar 6000 milhões de euros. No mínimo deverá ser uma tarefa herculiana, sobretudo quando no PEC o pouco se fala sobre esta matéria diz que se irá proceder "à constituição de uma Unidade de acompanhamento
centralizada das PPP e concessões, sob a dependência directa do ministro responsável pela área das
finanças, dotada de efectivos poderes de coordenação das componentes estratégica e económicofinanceira
daquelas iniciativas, bem como do controlo da execução dos respectivos contratos." Cá para mim é mais um tacho para meia dúzia de "boys". Para bem das nossas finanças espero que esteja errado. Veremos no que isto dá. Outro dado francamente curioso que revela o PEC tem a ver com a alteração da tributação das mais-valias mobiliárias. Não por todas as mais-valias em acções e obrigações passarem a ser tributadas a 20% mas pela medida demagógica de que serão excluídas desta nova tributação as mais-valias anuais inferiores a 500 euros! Até parece uma anedota.
Abraço,
ll
Luís,
Os 6000 milhões de euros são repartidos pelos 3 anos, dando uma média de 2000 milhões por ano. Difícil? Sim, mas possível. Tudo vai depender da vontade do governo e da própria procura por parte dos investidores
Logo veremos
Abraço
Alvaro
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