O Financial Times prevê que a Espanha é o país que se segue na tempestade financeiras dos mercados internacionais. Tudo porque há dúvidas sobre a credibilidade e sobre a vontade do governo espanhol em reformar o mercado de trabalho e em cortar as despesas públicas. Por enquanto, o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado pelo governo espanhol não convence os mercados nem os analistas. Um aviso para Portugal, cujo governo ainda nem sequer apresentou o seu documento do PEC (somos o único país que está atrasado na entrega do texto) a Bruxelas.
É claro que, se a Espanha for ainda mais acossada pelos mercados internacionais, não se augura nada de muito bom para Portugal (nem para o euro, para todos os efeitos). É que, como o Ricardo Reis avisou aqui, o risco de contágio é bastante real.
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