Nem só de pão vive o homeme. As figas não se dão apenas por uma questão de dinheiro. Felizmente ainda há quem não tenha espirito mercenário. Muitas vezes são as faltas de motivação que despoletam essas fugas. E isso faz-me lembrar um tipo de fuga muito em voga. Refiro-me às reformas antecipadas. O elevadissimo número de pessoas a pedi-las e o ainda mais elevado numero de pessoas a desejá-lo ( 3 empregados meus pediram e conseguiram neste ano uma reforma antecipada e outros dois com 55 e 57 anos estão a tentá-lo, revela um pouco o estado de alma do país e o desânimo e a falta de estímulo absoluto que estão a acontecer. E como estimular alguem que só deseja a reforma a trabalhar com empenho?
Esye fuga é tão ou mais preocupante que as fugas de génios.
Porque ninguém é insubstituivel e porque a minha experiência de muitaos anos me diz que só fazem falta aqueles com que podemos contar. Os ausentes já não fazem falta porque não podemos contar com a sua preocupação.~
Só falta mencionar o custo para os contribuintes portugueses, dado que muitos destes emigrantes são educados em escolas secundárias e Universidades públicas.
A emigração de trabalhadores não qualificados não custa tanto pois o estado português não investiu tanto na sua educação.
Outra ideia é que estes emigrantes podem enviar remessas para Portugal, logo seria interessante ver os efeitos destas remessas. Por exemplo, se são apenas gastas, pode ser que causem um aumento de inflação (efeito negativo). Se são poupadas, aumentariam o investimento (efeito positivo).
Mas suponho que os trabalhadores mais qualificados que emigram têm menos tendência a regressar a Portugal ou a poupar em Portugal. Estes trabalhadores se calhar integram-se mais facilmente nos países de destino.
4 comentários:
Bom post, Álvaro. Este meu cérebro também devia emigrar ;-)
Caro Álvaro,
Nem só de pão vive o homeme. As figas não se dão apenas por uma questão de dinheiro. Felizmente ainda há quem não tenha espirito mercenário. Muitas vezes são as faltas de motivação que despoletam essas fugas. E isso faz-me lembrar um tipo de fuga muito em voga. Refiro-me às reformas antecipadas. O elevadissimo número de pessoas a pedi-las e o ainda mais elevado numero de pessoas a desejá-lo ( 3 empregados meus pediram e conseguiram neste ano uma reforma antecipada e outros dois com 55 e 57 anos estão a tentá-lo, revela um pouco o estado de alma do país e o desânimo e a falta de estímulo absoluto que estão a acontecer. E como estimular alguem que só deseja a reforma a trabalhar com empenho?
Esye fuga é tão ou mais preocupante que as fugas de génios.
Porque ninguém é insubstituivel e porque a minha experiência de muitaos anos me diz que só fazem falta aqueles com que podemos contar. Os ausentes já não fazem falta porque não podemos contar com a sua preocupação.~
Abraço
Antonio
Só falta mencionar o custo para os contribuintes portugueses, dado que muitos destes emigrantes são educados em escolas secundárias e Universidades públicas.
A emigração de trabalhadores não qualificados não custa tanto pois o estado português não investiu tanto na sua educação.
Outra ideia é que estes emigrantes podem enviar remessas para Portugal, logo seria interessante ver os efeitos destas remessas. Por exemplo, se são apenas gastas, pode ser que causem um aumento de inflação (efeito negativo). Se são poupadas, aumentariam o investimento (efeito positivo).
Mas suponho que os trabalhadores mais qualificados que emigram têm menos tendência a regressar a Portugal ou a poupar em Portugal. Estes trabalhadores se calhar integram-se mais facilmente nos países de destino.
Interessante...
Rita
O que está a ser feito a esta geração merecia uma revolução e se possível com bastante sangue.
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