Como muitos têm feito, Barry Eichengreen defende que a crise que assola o euro só pode ser resolvida com mais integração política. Nas palavras deste reputado economista, a actual união monetária é só meia união, falta o resto. Resta saber se os europeus estão intessados em dar este próximo passo.
1 comentário:
Caro Álavaro,
Uma visão de um brilhante economista não é necessáriamente boa. E neste caso penso que está profundamente errada. Essa união politica só poderia fazer sentido se houvesse na Europa um sentimento nacional e um sentimento de partilha. Que fizesse com que as populações das zonas mais ricas estivessem dispostas a abdicar de uma parte da sua riqueza em benificio das zonas mais pobres. E que as populações das zonas mais pobres estivessem dispostas a alterar os seus hábitos e não apenas quererem viver à custa dos mais ricos.
Nada disto acontece. E de Bruxelas a Estrasburgo temos uma catrefa de gente que em vez de espirito de missão apenas têm vontade de viajar e receber ajudas de custo.
E que melhor exemplo de união politica temos do que o novo presidente do conselho europeu, o equivalente ao chefe de estado europeu, um tal Van Brouim???, que tal como um deputado inglês afirmou, tem o carisma de uma esfregona molhada e que ninguem, absolutamente ninguem conhece nem sabe o que pensa.
Uma união politica no actual panorama seria apenas uma fuga para a frente com consequências possivelmente desastrosas e uma aposta no escuro. Uma opção completamente irresponsável de quem acha de que tudo se pode decidir por umas elites e sem que na sua génese haja um sentimento e uma vontade efectiva das populações. Tipo tratado de Nice ou de Lisboa e que na práctica estão a dar um lindo resultado e a funcionar em pleno.
Abraço
Antonio
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