I reckon that we would still suffer from high emigration rates even if the economy was growing 3% per year, as young people, particularly those who are highly qualified, will always find better career development prospects overseas, as Portugal does not have world class universities or many Fortune 500 companies, nor it will have them so soon regardless of GDP growth. So I think it is a bigger priority to attract qualified people from overseas to work here rather than prevent the inevitable brain drain. Moreover, the emigration is nowadays not so worrying as it used to be 20, 30 or 40 years ago. People no longer relocate permanently, they may leave, work for a year or two, or do a Masters degree or PhD degree overseas, then come back, stay for some time in Portugal, so the migration pattern has become very dynamic and complex, and so the mere figures of emigration are no longer accurate. Of course many will never come back, but that's inevitable. Portugal has a reasonably good football league for European standards, but the best players will always end up leaving. What's not so predictable or expected is that many of those highly qualified people will end up returning, for some reason, and its those and qualified foreigners who see Portugal as an interesting place to work that the country needs to lure in.
Eu não consigo comentar em blogs como o The Portuguese Economy que pedem para escolher um perfil.
Mas a minha pergunta é: quais são concretamente os problemas que o Álvaro prevê que viríamos a ter se saíssemos do euro? Porque o post é um bocado vago.
Eu imagino que teríamos um choque brutal e imediato de desvalorização monetária, porque certamente não poderíamos retomar o escudo com o valor com que o deixámos, e por isso tudo nos sairia mais caro, inclusivamente a dívida externa. Estarei certa?
Para além do cépticos que nunca quiseram embarcar no Euro, também os Europeistas convictos alemães ou os subsidiodependentes de países como o nosso estão muito desiludidos e começa a falar-se demasiado na implosão do Euro. Assunto que já eu abordadava quando ainda não era moda fazê-lo. Apenas porque me apercebi que o Euro estava a arruinar o nosso sector exportador e simultâneamente a estimular as importações.
E eu já não tenho duvidas que o Euro será uma certidão de óbito para todos nós. Mas sair causará uma turbulência financeira de consequências inimagináveis.
A escolha é entre a morte lenta e o suicidio assistido.
E na verdade torna-se muito mais complicado sair do Euro. Julgo até que não é Portugal que terá de sair do Euro mas sim a Alemanha e afins que deverão criar uma nova moeda para a gestão da sua economia. Esta será a unica maneira aliás de reduzir as fugas de capital e combater a especulação do Euro.
Eu também pensava que a emigração não era um grande problema até ver os números e calcular novas estimativas. Infelizmente, as coisas estão piores do que todos nós desejávamos. E não é só emigração temporária que estamos a falar. Irei falar disto dentro em breve com mais detalhe e, por isso, fico por aqui por enquanto.
Gi e António, Peço desculpa por ter que criar um perfil para o outro blogue. Vou falar com os outros sobre esta matéria.
Quanto à saída do euro, há alguns autores que se têm debruçado sobre esta matéria. Irei dentro de uns dias falar de um deles, do Barry Eichengreen. A conclusão deste e de outros autores é que a saída do euro seria demasiado custosa, por causa de alguns factores que vocês mencionam. Como disse, dentro de uns dias, provavelmente na próxima semana, irei falar com mais pormenor sobre este assunto.
Obrigado pela sua resposta. Que foi muito mais esclarecedora do que eu pensava. Porque quando o Álvaro cita "Barry Eichengreen e outros autores" diz que estes consideram que a saido do Euro seria demasiado custosa. Ou seja, eles equacionam a questão e depois concluem que o preçoa pagar seria demasiado grande.
Deixe-me que lhe diga com toda a modéstia que não é preciso ser Barry Eichengreen para chegar a essa conclusão. Não passo de um parolo e também sei isso.
Eu também tenho um casal amigo nessas condições. Vivem a 2.000 km um do outro e têm muito pouco em comum. Discutem aliás sempre que estão juntos. Mas porque têm casas, carros, contas bancárias, amigos e filhos em comum, nunca se atreveram a divorciar-se. Ameaçam mas nunca deram aquele passo. E assim vivem meios infelizes e sobretudo sem a possibilidade de encontrarem a felicidade e o seu própio caminho porque nunca tiveram a coragem de se separar.Viveram por sso para sempre uma não vida.
Curioso é o facto de eminentes economistas começarem a achar quea principal virtudo do Euro é o elevadíssimo custo da sua implosão.
6 comentários:
Fiz o seguinte comentário no outro blogue:
I reckon that we would still suffer from high emigration rates even if the economy was growing 3% per year, as young people, particularly those who are highly qualified, will always find better career development prospects overseas, as Portugal does not have world class universities or many Fortune 500 companies, nor it will have them so soon regardless of GDP growth.
So I think it is a bigger priority to attract qualified people from overseas to work here rather than prevent the inevitable brain drain. Moreover, the emigration is nowadays not so worrying as it used to be 20, 30 or 40 years ago. People no longer relocate permanently, they may leave, work for a year or two, or do a Masters degree or PhD degree overseas, then come back, stay for some time in Portugal, so the migration pattern has become very dynamic and complex, and so the mere figures of emigration are no longer accurate. Of course many will never come back, but that's inevitable. Portugal has a reasonably good football league for European standards, but the best players will always end up leaving.
What's not so predictable or expected is that many of those highly qualified people will end up returning, for some reason, and its those and qualified foreigners who see Portugal as an interesting place to work that the country needs to lure in.
Tiago Villanueva
Eu não consigo comentar em blogs como o The Portuguese Economy que pedem para escolher um perfil.
Mas a minha pergunta é: quais são concretamente os problemas que o Álvaro prevê que viríamos a ter se saíssemos do euro? Porque o post é um bocado vago.
Eu imagino que teríamos um choque brutal e imediato de desvalorização monetária, porque certamente não poderíamos retomar o escudo com o valor com que o deixámos, e por isso tudo nos sairia mais caro, inclusivamente a dívida externa. Estarei certa?
Caro Álvaro,
O Euro parece não estar a fazer ninguem feliz.
Para além do cépticos que nunca quiseram embarcar no Euro, também os Europeistas convictos alemães ou os subsidiodependentes de países como o nosso estão muito desiludidos e começa a falar-se demasiado na implosão do Euro. Assunto que já eu abordadava quando ainda não era moda fazê-lo. Apenas porque me apercebi que o Euro estava a arruinar o nosso sector exportador e simultâneamente a estimular as importações.
E eu já não tenho duvidas que o Euro será uma certidão de óbito para todos nós. Mas sair causará uma turbulência financeira de consequências inimagináveis.
A escolha é entre a morte lenta e o suicidio assistido.
E na verdade torna-se muito mais complicado sair do Euro. Julgo até que não é Portugal que terá de sair do Euro mas sim a Alemanha e afins que deverão criar uma nova moeda para a gestão da sua economia. Esta será a unica maneira aliás de reduzir as fugas de capital e combater a especulação do Euro.
Abraço
Antonio
Antonio, essa ideia de a Alemanha sair do euro parece-me completamente original e a merecer consideração.
Será que o Álvaro nos dará a sua opinião ou nos deixa aqui a falar para as paredes (ou no máximo uns com os outros)?
Tiago,
Eu também pensava que a emigração não era um grande problema até ver os números e calcular novas estimativas. Infelizmente, as coisas estão piores do que todos nós desejávamos. E não é só emigração temporária que estamos a falar. Irei falar disto dentro em breve com mais detalhe e, por isso, fico por aqui por enquanto.
Gi e António,
Peço desculpa por ter que criar um perfil para o outro blogue. Vou falar com os outros sobre esta matéria.
Quanto à saída do euro, há alguns autores que se têm debruçado sobre esta matéria. Irei dentro de uns dias falar de um deles, do Barry Eichengreen. A conclusão deste e de outros autores é que a saída do euro seria demasiado custosa, por causa de alguns factores que vocês mencionam.
Como disse, dentro de uns dias, provavelmente na próxima semana, irei falar com mais pormenor sobre este assunto.
Abraço e obrigado
Alvaro
Caro Álvaro,
Obrigado pela sua resposta. Que foi muito mais esclarecedora do que eu pensava. Porque quando o Álvaro cita "Barry Eichengreen e outros autores" diz que estes consideram que a saido do Euro seria demasiado custosa. Ou seja, eles equacionam a questão e depois concluem que o preçoa pagar seria demasiado grande.
Deixe-me que lhe diga com toda a modéstia que não é preciso ser Barry Eichengreen para chegar a essa conclusão. Não passo de um parolo e também sei isso.
Eu também tenho um casal amigo nessas condições. Vivem a 2.000 km um do outro e têm muito pouco em comum. Discutem aliás sempre que estão juntos. Mas porque têm casas, carros, contas bancárias, amigos e filhos em comum, nunca se atreveram a divorciar-se. Ameaçam mas nunca deram aquele passo. E assim vivem meios infelizes e sobretudo sem a possibilidade de encontrarem a felicidade e o seu própio caminho porque nunca tiveram a coragem de se separar.Viveram por sso para sempre uma não vida.
Curioso é o facto de eminentes economistas começarem a achar quea principal virtudo do Euro é o elevadíssimo custo da sua implosão.
Obrigado pela sua resposta e uma abraço
António
Enviar um comentário