19 fevereiro 2008

CARDOSO PIRES (2)

Sai amanhã para as livrarias o tão esperado inédito de Cardoso Pires. Esta é uma das ocasiões que tenho imensa pena não estar em Portugal. Seria óptimo poder ver novamente um livro novo de Cardoso Pires nas estantes de uma livraria. Desfolhá-lo. Saboreá-lo. Lê-lo. Com um entusiasmo desmedido. Com sofreguidão.
Sempre pensei que Cardoso Pires merecia o Nobel, nem que fosse para ter um maior reconhecimento internacional. Cardoso Pires era grande demais para o nosso país tão pequeno. A morte roubou-lhe esta possibilidade e roubou-nos livros que não foram escritos. Palavras que não foram ditas. É também por isso que este livro da nova editora Nelson de Matos é um acontecimento. Um marco. Um dos momentos altos do ano literário. Nem que não seja para fazer lembrar os tempos em que a edição de uma nova obra de Cardoso Pires era sempre, sempre, muito especial.

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