Independentemente das alegações de corrupção serem verdadeiras ou não, Benazir Bhutto demonstrou uma coragem invulgar ao regressar ao Paquistão para lutar pela democracia.
Nos últimos meses, Musharraf dedicou-se mais a perseguir os democratas e a aumentar o seu jugo ditatorial do que a atacar os fundamentalistas. A morte de Bhutto não só empobrece e ameaça (ainda mais) a restauração da democracia paquistanesa, como também deixa uma nódoa demasiado negra sobre a presidência de Musharraf. Com a morte de Bhutto, o Outono do patriarca paquistanês parece eternizar-se.
ASP
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