Congratulámo-nos pelo sucesso da presidência portuguesa da UE. Rejubilámos com a assinatura de um tratado europeu que terá o nome de Lisboa. Tudo isso é bom. Óptimo, mesmo. No entanto, esquecemo-nos daquilo que realmente interessa. Daquilo que nos irá afectar nos próximos anos. O país e a economia clama pela continuação das reformas estruturais e do Estado, mas nada tem sido feito. Nada. Está tudo parado há mais de seis meses. Seis meses. Pelo menos. Ainda por cima, quem nos garante que a agenda de reformas irá continuar, agora que estamos em 2008 e as eleições estão quase à porta? Veremos se não pagaremos demasiado caro a atenção dedicada à presidência portuguesa. Veremos se o prestígio supostamente angariado não será à custa das reformas novamente adiadas.
ASP
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