07 novembro 2008

JUROS E RECESSÃO

Os sintomas de recessão agravam-se. O FMI prevê que a Europa e o Japão se vão contrair em 0,3% no próximo ano, mas ninguém ainda tem a certeza do que realmente irá aocntecer.
Os principais bancos centrais europeus decidiram seguir o exemplo da Fed, cortando as taxas de juros de referência a um ritmo pouco usual. O BCE baixou as taxas de juros em 0,5 pontos percentuais, enquanto o Banco de Inglaterra surpreendeu tudo e todos e cortou as taxas de juros em 1,5 pontos percentuais. O que é que isto quer dizer? Que os bancos centrais estão convencidos que já estamos em recessão e que esta vai ser significativa. Claramente é isto que o Banco de Inglaterra (habitualmente extremamente conservador) acredita. Na Eurolândia, as notícias também não são animadoras. Claro que nem tudo é mau. A baixa dos juros irá ser uma autêntica lufada de ar fresco para milhares de famílias sobre-endividadas. E para o mercado imobiliário também.
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Hoje são publicados os números do emprego americanos. Os mercados prevêem que 200 mil pessoas tenham perdido os seus empregos em Outubro. Veremos se estes números não são ainda mais dramáticos.

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