Para quem pensa que uma eventual união política da Europa ou que uma maior coordenação fiscal entre os Estados membros da União resolverá todos os nossos problemas e fará com que o nosso futuro seja caracterizado pelo crescimento e pela convergência económica, vale a pena lembrar alguns exemplos de algumas regiões em importantes uniões políticas: Alabama e Louisiana nos Estados Unidos. Mezzogiorno italiano. Trás-os-Montes em Portugal. Terra Nova no Canada. Chiapas no México. Cornwall no Reino Unido. Não seria difícil encontrar dezenas de outros exemplos, se quisesse ser mais exaustivo.
Por outras palavras, lá por existirem redistribuições fiscais das regiões mais ricas para as mais pobres nas uniões políticas, não quer dizer que as regiões mais pobres vão crescer e desenvolverem-se. Nada é assim tão automático ou tão simples.
Ou seja, é uma ilusão pensar que uma união política europeia é uma receita mágica para o desenvolvimento nacional. Não é. Nem hoje, nem nunca.
1 comentário:
Pois Caro Alvaro Santos
quando a união serve então a quem
não precisamos da resposta
ja a temos desde que a união se deu para UMA BOA MEIA DUZIA
Amen
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