Soubemos hoje que o PIB cresceu quase 2 por cento em 2007. Não é muito, mas é bem melhor do que tem sido desde 2001. Ainda é pouco, mas é uma melhoria, um sinal que a retoma pode finalmente estar a caminho. O que interessa é que parece que a economia está a começar a acelerar. Esperemos que assim continue. Esta é uma boa notícia independentemente das nossas preferências políticas e, por isso, devemos todos congratular-nos. Desvalorizar por desvalorizar este desempenho da economia não faz sentido. Dois por cento não parece muito, mas é, principalmente no contexto da pseudo-crise dos últimos anos. É a partir dos 2 por cento que a criação líquida de emprego começa (isto é, é a partir dos 2 por cento de crescimento do PIB que a economia cria mais empregos do que destrói). É também com taxas deste género que a confiança dos agentes económicos pode melhorar decisiva e significativamente.
Mesmo assim, é importante deixar um pequeno aviso. As exportações têm sido a base de sustentação do crescimento da economia. Seria óptimo que assim continuassem com esta vitalidade. No entanto, a desaceleração da economia mundial poderá ter um impacto significativo na evolução das exportações nacionais. É assim chegada a hora de procurar alternativas. É chegada a hora de dar a vez ao investimento, que tem que novamente ser uma das fontes de dinamismo da economia nacional. Nos últimos anos, o investimento tem decrescido quase todos os anos ou tem crescido a taxas insignificantes. Chegou a altura de alterarmos este mau desempenho. Ora, se não serve para mais nada, 2 por cento de crescimento económico pode ser uma importante barreira psicológica para inverter as expectativas dos agentes económicos. Dois por cento pode ser a injecção de confiança que precisávamos para voltar o optimismo. Dois por cento ao ano pode ser o sinal que os investidores precisavam para voltar a investir significantemente na nossa economia. Esperemos que sim. E esperemos que dentro de uns anos olhemos para trás e possamos ver 2007 como o ponto de inflexão da economia nacional. O momento quando a economia nacional finalmente saiu da estagnação. A altura em que nos deixámos de obcecar com o défice orçamental e nos começámos a preocupar com as coisas que realmente interessam para o crescimento sustentado da economia.
Mesmo assim, é importante deixar um pequeno aviso. As exportações têm sido a base de sustentação do crescimento da economia. Seria óptimo que assim continuassem com esta vitalidade. No entanto, a desaceleração da economia mundial poderá ter um impacto significativo na evolução das exportações nacionais. É assim chegada a hora de procurar alternativas. É chegada a hora de dar a vez ao investimento, que tem que novamente ser uma das fontes de dinamismo da economia nacional. Nos últimos anos, o investimento tem decrescido quase todos os anos ou tem crescido a taxas insignificantes. Chegou a altura de alterarmos este mau desempenho. Ora, se não serve para mais nada, 2 por cento de crescimento económico pode ser uma importante barreira psicológica para inverter as expectativas dos agentes económicos. Dois por cento pode ser a injecção de confiança que precisávamos para voltar o optimismo. Dois por cento ao ano pode ser o sinal que os investidores precisavam para voltar a investir significantemente na nossa economia. Esperemos que sim. E esperemos que dentro de uns anos olhemos para trás e possamos ver 2007 como o ponto de inflexão da economia nacional. O momento quando a economia nacional finalmente saiu da estagnação. A altura em que nos deixámos de obcecar com o défice orçamental e nos começámos a preocupar com as coisas que realmente interessam para o crescimento sustentado da economia.
2 comentários:
Por falar em investimento - ..."o INE prevê uma subida do Investimento a nível nacional para mais de 14 p.p., o maior aumento dos últimos 10 anos, que compara com os 3.1 por cento do período homólogo..." in Público. Será verdade? Ou não passa de um desejo especioso? A ver vamos...2008 apenas começou!
Seria óptimo se tal acontecesse. Esperemos que sim, pois certamente que o crescimento da economia iria acelerar. Vai obviamente depender quer da nossa capacidade de atracção do investimento estrangeito, quer da confiança dos agentes económicos e, em particular, dos investidores.
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