O euro não pára de se valorizar (ou melhor, o dólar americano não pára de descer). O DN tem hoje um artigo que explica bastante bem o impacto que a valorização do euro está a ter. O artigo discute também a questão dos juros na Europa e nos Estados Unidos, que já foi aqui abordada.
Ainda assim é importante reiterar uma ideia. É óbvio que a valorização do euro não ajuda as exportações, um dos motores do crescimento económico nacional, pois torna-as mais caras (e, assim, menos competitivas ou atraentes). Mesmo assim, é preciso relembrar que mais de dois terços das nossas exportações vão para países europeus e mais de metade destinam-se à Eurolândia. Deste modo, a grande maioria das nossas exportações não é afectada pela subida do euro, pelo menos directamente. É claro que muitos dos nossos exportadores têm como principais clientes empresas fora da UE (como o caso da empresa de moldes do artigo do DN). São estes exportadores que sofrem com considerável valorização do euro nos últimos tempos, não os exportadores em geral.
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