Depois do bom desempenho nos últimos meses de 2007, a economia portuguesa dá sinais de algum abrandamento. O principal culpado é o consumo privado. A taxa de crescimento das exportações também tem decrescido, devido à desaceleração da economia mundial.
2 comentários:
Caro Álvaro
Nao vou discutir o seu optimismo incorrigivel. Apenas lhe digo que à minha volta sinto uma sensação de asfixia. Para além das dificuldades sentidas ppela generalidade das economias e da força do euro, que ao contrário do que você diz afecta directamente os negócios com países cuja moeda também é o Euro(o Álvaro parece esquecer-se que os cidadãos desses países podem comprar com toda a facilidade produtos oriundos de economias de países não-euro)veio-se criar uma enorme pressão fiscal em Portugal que desincentiva o investimento, para além de uma enorme burocracia e produção legislativa que torna as empresas pesadas. Uma coisa parece ser certa: a economia não arranca.
Mas estou a entrar consigo para lhe pedir um esclarecimento que pouco tem a ver com isso. Peço a sua ajuda: O Governo ou o INE falam de uma inflação anual de 2.9%.
Ora eu, desde janeiro de 2006 passei a guardar as facturas de uma grande superficie onde compro habitualmente quase tudo. Criei um "cabaz de pequeno almoço" com os produtos que habitualmente tomo e nas proporções em que consumo cada um desses produtos. Inclui pão, croissants, fiambre queijo, manteiga, compota, café, chocolate em pó, copitas, mel frutas etc. Não será o pequeno almoço de todos os portugueses mas também não é o oposto. Obtive um aumento de custo médio anual de 6.4%. Fiz o mesmo em relação aos jantares. Incui pescada, perca, robalo, vários tipos de carne e meia duzia de legumes, azeite etc.. Obtive um aumento médio do custo anual de n7.2%. Depois vem o custo da energia eléctrica, gasolina, gasóleo e gás. Tudo com aumentos muito acima dos 2.9%. Portagens igualmente. As taxas de juro que têm um peso enorme no orçamento dos portugueses visto que as famílias estão endividadissimas subiram claramente.Os transportes e serviços também. Parece-me claramente que todos os produtos e serviços indespensáveis ao dia a dia dos portugueses subiram muito a cima dos 2.9%. Muito a cima mesmo. Ora se os produtos que constituem nas despesas essenciaqis e diárias dos portugueses cresceram bem a cima ndos 2.9% ( e isso é a sensação de todos os portugueses) e que eu posso garantir pois guardei todas as facturas dos produtos de supermercado durante mais de um ano, como é possivel chegar aos 2.9% de inflacção do Governo? Quais os produtos ou serviços que têm tanto peso nos orçamentos familiares que tenho baixado tanto de preço de forma a cjegar aos 2.9%.
Peço-lhe uma resposta convincente. Para que eu tenha também uma resposta convincente. Será que posso contar com a sua ajuda?
Desde já o meu obrigaqdo. António.
E ja agora, penso nque você tem a consciência que muitos milhares de portugueses também se interrogam sobre o mesmo.
Caro Antònio,
Muito obrigado por mais um estimulante comentário. Vou responder no blogue.
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