Temos corrida(s)! Depois da surpresa Obama em Iowa e dos resultados acima da média de Huckabee, a normalidade regressou às primárias americanas. Hillary e McCain ressuscitaram. No lado Republicano, é de salientar a vitória do senador de Arizona. Para percebermos o quão importante este resultado representa para McCain, basta lembrar que há dois meses atrás a sua campanha estava sem dinheiro e sem ideias. Depois da revolução organizativa da sua equipa, McCain revitalizou e galvanizou os seus apoiantes, conseguindo repetir a proeza de 2000 (quando, surpreendentemente, bateu George Bush). Apesar de ter ficado em terceiro, Huckabee mostrou-se bastante satisfeito no seu discurso de derrota, muito porque Romney, o seu principal adversário nas sondagens, não ganhou num estado que devia, teoricamente, ser seu.
No campo Democrata, a grande vitoriosa foi, claramente, Hillary. A estratégia deu resultado. Quer tenha sido planeada ou não, a imagem de Hillary emocionada e de voz embargada provavelmente fez a diferença. Se atentarmos para os números, veremos que, contrariamente a Iowa, as mulheres votaram principalmente a favor de Clinton. As imagens de uma Hillary humana terão tido o impacto desejado. O grande perdedor dos Democratas foi John Eduards, que ficou num distante terceiro lugar.
Tudo em aberto, portanto. Quais são as primárias que se seguem? Michigan: 15 de Janeiro, Nevada: 19 de Janeiro, Carolina do Sul: 26 de Janeiro, a Flórida: 29 de Janeiro e no dia 5 de Fevereiro realiza-se a chamada "Super Tuesday", em que 23 estados estarão em jogo. Talvez só então as coisas fiquem mais definidas.
Tudo em aberto, portanto. Quais são as primárias que se seguem? Michigan: 15 de Janeiro, Nevada: 19 de Janeiro, Carolina do Sul: 26 de Janeiro, a Flórida: 29 de Janeiro e no dia 5 de Fevereiro realiza-se a chamada "Super Tuesday", em que 23 estados estarão em jogo. Talvez só então as coisas fiquem mais definidas.
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