09 janeiro 2008

O CHORO E A PRESIDÊNCIA

Vale a pena ler a sempre-acutilante Maureen Dowd sobre o "choro" de Hillary, que, provavelmente, lhe valeu uma vitória em New Hampshire.
Resta saber o efeito que esse (alegado) momento de fraqueza terá a longo prazo para a candidatura de Hillary. Se o "choro" lhe deu New Hamsphire, o "choro" poderá ser-lhe fatal para as suas aspirações presidenciais. É verdade que os homens também choram. No entanto, quer gostemos quer não, as mulheres ainda não são tratadas da mesma maneira que os homens, pelo menos quando se candidatam a cargos públicos. Para muitos, um homem a chorar é revelador de emoção ou sensibilidade, enquanto uma mulher é sinal de fraqueza. Neste sentido, se ganhar a nomeação Democrata, há alguma dúvida que os Republicanos irão utilizar o "choro" em New Hampshire como prova de que Hillary não tem nem estofo nem resistência psicológica para ser a "commander-in-chief"?

Sem comentários: