Li o seu livro. Gosto do enquadramento histórico que dá e das “soluções” que apresenta. Sem embargo às felicitações que são justas, é pena que não tenha focado mais a responsabilidade do governo de Cavaco Silva (1985-1995) na formação da crise que, como sabe, tem uma grande inércia. Admito que possa estar de alguma forma condicionado por questões partidárias, ou não fosse o Eduardo Catroga um dos homens do "Cavaquismo".
Como o Álvaro bem refere, o "Fontismo" endividou o país para deixar obra feita; ora, atualizado aos tempos de hoje, o "Fontismo" deu lugar ao "Cavaquismo", quase sem tirar nem pôr e com as devidas ressalvas para não cairmos em anacronismos. É fácil crescer com endividamento e à custa do esbanjamento da riqueza criada pelos outros, mas o difícil é crescer sem endividamento e com poupança ao mesmo tempo, proeza que, infelizmente, só o Estado Novo conseguiu.
Desejo-lhe sucesso para o seu novo livro, o qual já comprei em duplicado, um para mim e outro para oferecer, ou seja, já não poupei os tais “10” ou “15 Euros” de que falava em média para reduzir o endividamento externo que, como bem indica, é um dos nossos problemas estruturais ao nível financeiro. Bem, não deixa de ser uma ajuda ao PIB Nacional! :)
Vou tentar lá estar. Votos de sucessos! Aparentemente há uma gralha no post, pois diz piso 3, enquanto no convite está piso 7, que deve ser o correcto.
Penso que a sua observação é pertinente. Eu sei que sou suspeito (pois sou o autor), mas sinceramente tentei fizer um livro isento e independente. Se tiver oportunidade de ler, verá que nos primeiros 5 capítulos se descrevem as razões que estiveram por detrás do nosso endividamento, da estagnação económica e do descalabro das finanças públicas. A parte mais "política" é ao nível das propostas para a política económica. No entanto, como poderá atestar, o que se preconiza ali é uma mudança signficativa do nosso modelo económico, bem como a maior reforma do Estado das últimas décadas. Defendo que é preciso diminuir o peso dos partidos políticos no aparelho do Estado.
Se tiver críticas depois de ler, terei todo o gosto de as colocar no blog. Todos temos a ganhar com o debate.
8 comentários:
Os melhores votos de sucesso. Tanto para o livro como para as "causas" nele abordadas.
Seria bastante interessante se viesse à Faculdade de Economia do Porto para apresentar o seu livro!
Cumprimentos
boas álvaro.
espero lá estar.
abraço,
luis
Li o seu livro. Gosto do enquadramento histórico que dá e das “soluções” que apresenta. Sem embargo às felicitações que são justas, é pena que não tenha focado mais a responsabilidade do governo de Cavaco Silva (1985-1995) na formação da crise que, como sabe, tem uma grande inércia. Admito que possa estar de alguma forma condicionado por questões partidárias, ou não fosse o Eduardo Catroga um dos homens do "Cavaquismo".
Como o Álvaro bem refere, o "Fontismo" endividou o país para deixar obra feita; ora, atualizado aos tempos de hoje, o "Fontismo" deu lugar ao "Cavaquismo", quase sem tirar nem pôr e com as devidas ressalvas para não cairmos em anacronismos. É fácil crescer com endividamento e à custa do esbanjamento da riqueza criada pelos outros, mas o difícil é crescer sem endividamento e com poupança ao mesmo tempo, proeza que, infelizmente, só o Estado Novo conseguiu.
Desejo-lhe sucesso para o seu novo livro, o qual já comprei em duplicado, um para mim e outro para oferecer, ou seja, já não poupei os tais “10” ou “15 Euros” de que falava em média para reduzir o endividamento externo que, como bem indica, é um dos nossos problemas estruturais ao nível financeiro. Bem, não deixa de ser uma ajuda ao PIB Nacional! :)
Vou tentar lá estar. Votos de sucessos!
Aparentemente há uma gralha no post, pois diz piso 3, enquanto no convite está piso 7, que deve ser o correcto.
O seu livro é politicamente isento ou será que percebi mal?
Não acha que o Dr. Catroga deixará o seu livro conutado com constrangimentos partidários?
Sinceramente haverá algum Economista que não esteja ligado a partidos disponível para apresentar o seu livro?
A sua escolha não abona em favor da credibilidade que o livro (tanto quanto se foi vendo nos previews desde blog) aspira a ter.
Espero que o conteúdo venha a compensar a forma escolhida para este lançamento.
Obrigado a todos.
Pedro,
Já lhe respondi para o seu email e irei colocar a minha resposta aqui no blog também.
Abraço
Alvaro
Caro Alberto Pimenta,
Penso que a sua observação é pertinente. Eu sei que sou suspeito (pois sou o autor), mas sinceramente tentei fizer um livro isento e independente. Se tiver oportunidade de ler, verá que nos primeiros 5 capítulos se descrevem as razões que estiveram por detrás do nosso endividamento, da estagnação económica e do descalabro das finanças públicas.
A parte mais "política" é ao nível das propostas para a política económica. No entanto, como poderá atestar, o que se preconiza ali é uma mudança signficativa do nosso modelo económico, bem como a maior reforma do Estado das últimas décadas. Defendo que é preciso diminuir o peso dos partidos políticos no aparelho do Estado.
Se tiver críticas depois de ler, terei todo o gosto de as colocar no blog. Todos temos a ganhar com o debate.
Abraço e obrigado
Alvaro
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