04 abril 2011

TUDO MENOS UM RESGATE

O Diário Económico calcula que o Estado português vai pagar, no mínimo, 334 milhões de euros em juros de dívida de curto prazo antes das eleições de Junho. Como é óbvio, já não restam quasquer dúvidas que a factura dos juros no final do ano vai ser muito mais elevada do que foi estimado no Orçamento do Estado. 
Por isso, continuo a perguntar: que despesas vão ser cortadas e/ou que impostos vão ser aumentados para que possamos compensar a subida dos encargos com os juros? Ou será que vamos absorver mais um fundo de pensões para fingir que a consolidação orçamental foi feita? Ou será que vamos recorrer mais uma vez à contabilidade criativa com medidas extraordinárias para que possamos disfarçar o efeito dos juros acrescidos no défice orçamental?

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