08 janeiro 2011

QUANTO TEMPO MAIS?

Depois disto e disto, a grande questão que se nos coloca é: quanto tempo mais iremos estar sem ter que recorrer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e ao FMI? 
Uma questão que está associada a esta pergunta é: Valerá a pena adiar aquilo que parece inevitável? Provavelmente não. A instabilidade e os elevados juros que estamos a pagar para financiar a nossa dívida soberana não parecem justificar a espera daquilo que deverá ser inevitável.
Mas, se é assim, por que é que não se avança de uma vez com um pedido de recurso ao FEEF e ao FMI? Porque os custos políticos dessa decisão serão enormes. E, por isso, continuamos à espera até ao dia em que o inevitável não  consiga ser mais adiável.

3 comentários:

Insurrecto Meditativo (reformado) disse...

Professor, eu cá sou defensor da ideia que me diz que é melhor pedir (parece feio, mas não é) ajuda enquanto ela não é estritamente necessária. Esperar até ao fatídico dia onde nada mais nos resta do que pedir ajuda ou "fechar portas" (default, para os interessados), parece-me interessante poder ver Portugal sentado numa mesa aberta a ideias, e não somente interessada - e portanto legitimada pelos factos de então - em impingir os seus remédios ao nosso país.

Ter fé na consolidação do governo é esperar por algo que não surgirá.

Anónimo disse...

Na minha opinião adiar será pior, penso que todos os Portugueses já perceberam o inivitável que é recorrer ao FMI e FEEF. Apenas o Primeiro Ministro aparentemente mostra resistência, até ter "ordens" de Bruxelas para recorrer imediatamente ao Fundo, porque sem duvida nenhuma que entre um default Portugal ou Espanha,os especialistas de Bruxelas vão querer que um pequeno país, recorra aos fundos, em vez de grandes paises como Espanha. Aqui está de facto o nosso problema, estamos demasiados endividados e somos um pais muito pequeno com pouca expressão em Bruxelas.Esta estratégia poderá salvar o Euro da ruptura total.Porque o valor em divida de Potugal é muito inferior em valores que a divida espanhola. Se o cenário se inverter, isto é, a Espanha ter de recorrer aos fundo do FMI e FEEF, então o caso muda de fugura, pois estamos a falar de um Pais que figura em 4º lugar em importancia na zona euro. Assim mais vale sacrificar um pequeno pais, com pouca expressão no seio do Euro, e que os bancos alemães e franceses têm pouco a perder.

Anónimo disse...

Insurrecto já estrá em Ingaterra a chular os portugueses?