Ainda há uns meses vimos os membros do governo português em sucessivos périplos pelo mundo fora à procura de compradores da nossa dívida pública, numa tentativa quase desesperada para evitar o que veio a revelar-se inevitável. Agora a história repete-se para a Espanha, embora existam algumas pequenas diferenças. Assolada por uma crise bancária cujas dimensões ainda não são totalmente conhecidas, e sabendo que o seu país poderá ser a próxima peça do dominó da dívida soberana europeia a cair, as autoridades espanholas têm tentado convencer o Qatar, Singapura, e a China para investirem nos bancos regionais espanhóis. O entusiasmo da iniciativa do governo Zapatero foi tal que o governo espanhol anunciou um avultado investimento da China nos bancos espanhóis na ordem dos 9 mil milhões de euros. O problema é que, para grande constrangimento do governo de Espanha, esse investimento nunca se materializou. De tal modo que as próprias autoridades chinesas já vieram a público negar esse mesmo investimento. Perante o natural embaraço, a Espanha já anunciou que, afinal, tudo se deveu a um "erro de comunicação". Enfim, assim vai a nossa Europa a caminhar de vento em popa.
2 comentários:
Mas como conseguir, em Portugal, instrumentos de poupança em que possamos ter confiança?
Certificados públicos são "lixo".
Os Bancos colocam as nossas poupanças no mesmíssimo "caixote". O que fazer?
Precisaríamos de um instrumento para poupanças nossas, para aplicar em Portugal, mas garantidos pelo BCE. Como quem diz, pela Alemanha.
Mas com estes governantes...não é possível.
http://irresponsaveis.blogspot.com/2011/04/poupanca.html
o socras so pediu ajuda ao fmi/ue quando os principais bancos portugueses deixaram de comprar divida publica portuguesa porque o bce ja nao a aceitava como garantia de financiamento junto destes. como todos sabemos socras mente todos os dias e esta muito bem assessorado do ponto de vista comunicação e imagem. como investimentos e aceitando algum risco façam fundos de investimento obrigacoes taxa variavel, accoes e fundos de fundos na forma de plano de investimento para diluir o risco, na zona euro/suica/noruega ou emergentes. os fundos estão fora dos balanços dos bancos e nao fazem credito, sao dos participantes, o risco esta nos seus activos mas cada qual é que sabe o perfil de risco e opta conforme o prospecto e a carteira de activos. cumpts Bellof
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