A reestruturação da dívida grega poderá acontecer ainda antes de 2013. Se tal acontecer, as grandes questões que se colocam são: e a Irlanda? E Portugal? Valerá esperar por 2013 só para que os bancos alemães (e franceses e espanhóis e, de certa forma, portugueses) tenham tempo para se livrarem dos activos "tóxicos" da dívida pública destes países antes que a reestruturação da dívida seja feita em 2013 ou 2014? Ou será que a Irlanda e Portugal deverão aproveitar a boleia de uma eventual reestruturação grega para fazer o mesmo? Perguntas que decerto irão dominar o debate público nos próximos meses.
2 comentários:
Álvaro,
Restruturação de dívida significa muitas coisas, e nem todas levam a uma perda de valor para os credores.
Agora se estamos a falar de um repúdio parcial da dívida, não há razões racionais para que a Grécia siga esse caminho.
A reestruturar a divida, se eu fosse governante desta republica de bananas, só poderia ser nos vencimentos pagarmos os juros em papel divida por mais determinado prazo e essa nova divida só garantiamos o seu bom pagamento se os credores aceitassem á taxa de 3%. se querem receber só pagamos num prazo mais dilatado e a um juro justo, não a essa taxa de usura acima de 8%. Infelizmente perdi uma aposta em como o FMI vinha antes do Natal. O socras fez nos perder imenso tempo e dinheiro, foi a morte lenta. MCumpts Bellof
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