Os 30 anos de João Jardim à frente dos destinos da Madeira foram quase ignorados pelos continentais (os "cubanos" segundo João Jardim), que continuam a ver a Madeira de Jardim, com um certo incómodo (pelo estilo invulgar de João Jardim, bem como pelo alegado "défice democrático" na região). Não sejamos cínicos nem ingénuos. Os(as) madeirenses não são burros(as), nem são tão controlados(as) nem manipulados(as) como os(as) pintamos. Se João Jardim conseguiu manter-se à frente dos destinos madeirenses foi porque merece.
Mesmo que não gostemos do estilo e dos discursos de João Jardim, é preciso dar mérito ao mérito. A Madeira de hoje não é a Madeira de 30 anos atrás. Na última década, a Madeira foi simplesmente a região mais bem sucedida do país. Não são só tuneis (como muitos afirmam ao tentar minimizar a obra do governo madeirense). São aumentos dos níveis de rendimento e aumentos de produtividade. E contra estes factos há poucos argumentos.
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