O Tibete está de novo a ferro e fogo. Na semana comemorativa do quadragésimo nono aniversário da insurreição dos tibetanos contra o domínio chinês, as manifestações repetem-se um pouco por todo o Tibete, principalmente na capital Lhasa. Os confrontos têm-se agravado diariamente e há relatos de tiroteio nas ruas da capital, que, pelo que parece, já causaram dezenas de mortos. Para além das questões relacionadas com as violações dos direitos humanos, o timing não podia ser pior para as autoridades chinesas, que a cinco meses dos jogos olímpicos precisavam tudo menos isso. Péssima publicidade para um regime que queria mostrar ao mundo o quão desenvolvida e aberta a China (já) é. Se os confrontos continuarem e os mortos se amontoarem nas ruas do Tibete, as consequências para os jogos de Pequim poderão ser consideráveis. Não tardarão a surgir nas ruas dos países ocidentais e asiáticos, milhares de pessoas a condenarem a China e a reclamarem o boicote dos jogos. Se estiver interessado em saber um pouco mais sobre a origem do conflito, clique aqui.
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