O Guardian dá hoje destaque a Brasília, a cidade-utopia que está prestes a completar 50 anos de idade. Apesar das boas intenções dos seus projectistas originais, Brasília está a rebentar pelas costuras, congestionada e com uma crescente taxa de criminalidade. Mas nem tudo vai mal. Aqui está um excerto do texto no qual o seu pai, o famoso arquitecto Oscar Niemeyer, compara Brasília às "curvas de uma mulher" (e estou a citar):
"Despite the disappointments, Brasilia's utopian dream is not completely dead. Residents say they never tire of gazing at the city centre's sublime, otherworldly architecture. Parents say it remains a better, safer place for children than Rio or Sao Paulo. And Niemeyer, the man who made the dream concrete, speaks of the city like the proud father of a wayward but cherished offspring. In his Rio studio overlooking Ipanema beach he displays the design of a tower with two viewing platforms which he has been commissioned to build in Brasilia. He grows animated as he describes it soaring over the skyline, the skyline he built half a lifetime ago and still adores. "There is no other place like it. It is monumental. The curves of those buildings are those of a beautiful woman.""
2 comentários:
Ao que parece, o problema está no crescimento descontrolado da população, que é o mesmo problema de tantas outras metrópoles.
Mas como se controla isso? Não há nada que páre estas migrações a não ser melhorar a qualidade de vida fora das grandes cidades, construindo escolas, proporcionando cuidados de saúde, encorajando o investimento e a criação de empregos, atraindo ofertas culturais...
Well, well.
Tem razão Gi. Só que isso leva tempo. Entretanto, enquanto isso não é possível, as pessoas migram para as cidades à procura de melhores condições de vida. E os planos grandiosos (e megalómanos) de arquitectos e políticos vão por água abaixo
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