Concluímos aqui a série de lições de outros países que podem servir de guia à nossa própria política económica. Estes exemplos demonstram que o sucesso de países semelhantes ao nosso requer não só estabilidade macroeconómica, como também recursos humanos quailificados e uma política tecnológica agressiva mas flexível. Por outro lado, em países de pequena dimensão, é essencial promover o investimento estrangeiro, de modo a fomentar clusters com alto valor acrescentado.
Os exemplos espanhóis, irlandeses e finlandeses são particularmente pertinentes para nós, porque estes países estavam em situações parecidas à nossa nos anos 80. Todos estes países tiveram crises estruturais das quais saíram em rumo à excelência e inovação. Todos aproveitaram estas crises para estabelecer pactos sociais e para fomentar reformas estruturais nas suas economias. Para além disso, a Irlanda privilegiou o investimento estrangeiro, a Finlândia deu primazia a uma política tecnológica agressiva, enquanto que a Espanha criou os seus próprios campeões nacionais com fortes imagens de marca.
Os exemplos espanhóis, irlandeses e finlandeses são particularmente pertinentes para nós, porque estes países estavam em situações parecidas à nossa nos anos 80. Todos estes países tiveram crises estruturais das quais saíram em rumo à excelência e inovação. Todos aproveitaram estas crises para estabelecer pactos sociais e para fomentar reformas estruturais nas suas economias. Para além disso, a Irlanda privilegiou o investimento estrangeiro, a Finlândia deu primazia a uma política tecnológica agressiva, enquanto que a Espanha criou os seus próprios campeões nacionais com fortes imagens de marca.
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Talvez uma combinação destas três estratégias seja indicada para nós. Países pequenos como o nosso não podem, em princípio, aspirar a ser líder dos principais desenvolvimentos tecnológicos a nível mundial. Porém, existem certos mecanismos que podemos adoptar para apanhar a boleia do comboio da inovação.
Apesar de todo o pessimismo reinante, os últimos anos foram, de uma forma perversa, bastante positivos, pois serviram para demonstrar aos portugueses e aos seus governantes que não existe outra alternativa de futuro que não seja reformar estruturalmente a economia. Graças à crise que vivemos, existe actualmente um consenso entre as principais forças políticas e os principais analistas acerca do conjunto de medidas a tomar, principalmente a nível da reforma do Estado. Se estamos verdadeiramente interessados em alcançar os tão almejados objectivos da reestruturação da nossa economia não existem muitas alternativas às reformas estruturais tão cruciais para o nosso país.
Talvez uma combinação destas três estratégias seja indicada para nós. Países pequenos como o nosso não podem, em princípio, aspirar a ser líder dos principais desenvolvimentos tecnológicos a nível mundial. Porém, existem certos mecanismos que podemos adoptar para apanhar a boleia do comboio da inovação.
Apesar de todo o pessimismo reinante, os últimos anos foram, de uma forma perversa, bastante positivos, pois serviram para demonstrar aos portugueses e aos seus governantes que não existe outra alternativa de futuro que não seja reformar estruturalmente a economia. Graças à crise que vivemos, existe actualmente um consenso entre as principais forças políticas e os principais analistas acerca do conjunto de medidas a tomar, principalmente a nível da reforma do Estado. Se estamos verdadeiramente interessados em alcançar os tão almejados objectivos da reestruturação da nossa economia não existem muitas alternativas às reformas estruturais tão cruciais para o nosso país.
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