Estes são os dados mais recentes do Eurostat (referentes a 2005) sobre os gastos das famílias portuguesas (nota: estes são gastos médios das famílias e, assim, não incluem as despesas que o Estado faz). Em média, gastamos um terço do nosso rendimento com as nossas casas e um quinto em alimentação. Os transportes e os gastos com restaurantes e hoteis são ainda bastante significativos. À primeira vista, parece que não gastamos muito com a Educação e a Saúde. No entanto, como veremos no próximo post, em termos comparativos, a tendência é exactamente a oposta. Na Europas, as famílias portuguesas são verdadeiras campeãs de gastos na Educação e na Saúde.
2 comentários:
Álvaro, há que considerar que no que respeita à carga fiscal Portugal se situa bem abaixo da média comunitária, só há pouco tempo se aproximou a sério
Segundo um estudo divulgado ontem pelo Eurostat, a carga fiscal média (peso dos impostos e das contribuições para a Segurança Social no PIB) na UE era de 40,3% em 2003, abaixo dos 40,5% verificados em 1995. Em Portugal registou-se um movimento inverso, com um agravamento de 33,6% para 37%.
isto foi retirado do DN aqui:
http://dn.sapo.pt/2005/10/22/negocios/carga_fiscal_portuguesa_subiu_para_3.html
pode ler lá umas coisas interessantes sobre o resto da Europa.
É claro que o SNS é ineficiente e o sistema de ensino podia ser mais gratuito, mas não se fazem omeletes sem ovos. É verdade que os suecos não pagam nada de saúde, mas mais metade da riqueza produzida por eles num ano vai para impostos... São realidades um pouco diferentes...
Os custos com a alimentação que têm um enorme peso no cabaz têm disparado. Os custos com a habitaçã que são o factor de maior peso no cabaz aumentaram, segundo o telejornal da 2 de hoje cerca de 9%. Os custos com os transportes estão a disparar.
Alguem é capaz de me explicar como é possivel obter medias ponderadas de inflação inferiores a 3%? Alguem ainda acredita em histórias da carochinha?
Um abraço
Antonio
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