Contrariamente ao que se possa pensar, nos últimos 5o anos registou-se uma descida do número de horas trabalhadas em Portugal (e na Europa também). Esta tendência de descida (bem patente na Figura acima) não se deve nem às chamadas "conquistas de Abril" nem às acções dos sindicatos. A razão principal tem outro nome e chama-se produtividade. Os ganhos de produtividade têm-nos permitido trabalhar menos horas e, mesmo assim, produzir mais. A tendência de descida do número de horas trabalhada deve continuar nos próximos anos, pois, apesar de tudo, Portugal continua a ser um dos países europeus onde se trabalha um maior número de horas. Assim, na Europa Ocidental, o número médio de horas trabalhadas é o seguinte:
Alemanha 1,437
Austria 1,519
Belgica 1,611
Chipre 1,809
Dinamarca 1,575
Espanha 1,774
Finlandia 1,714
França 1,529
Grécia 1,912
Holanda 1,413
Irlanda 1,636
Italia 1,592
Luxemburgo 1,540
Malta 1,790
Portugal 1,709
Reino Unido 1,624
Suécia 1,588
Austria 1,519
Belgica 1,611
Chipre 1,809
Dinamarca 1,575
Espanha 1,774
Finlandia 1,714
França 1,529
Grécia 1,912
Holanda 1,413
Irlanda 1,636
Italia 1,592
Luxemburgo 1,540
Malta 1,790
Portugal 1,709
Reino Unido 1,624
Suécia 1,588
Ou seja, de um modo geral, quanto mais rico menos são as horas trabalhadas. Porquê? Porque nos tornamos preguiçosos com uma maior riqueza do país? Não. Porque nos tornamos mais produtivos. Portugal não é uma excepção nesse campo.
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