A braços com uma grave crise bancária e com os efeitos do rebentamento de uma bolha imobiliária, a Irlanda poderá ser o próximo país a ter que recorrer ao fundo de estabilização europeu e ao FMI. Não é à toa que os juros da dívida soberana irlandesa já estão acima dos 7%. Se o Orçamento de Estado do governo irlandês do próximo mês não convencer os mercados, é muito natural que a Irlanda fique numa situação ainda mais delicada para se conseguir financiar. E nessa altura um recurso ao fundo de emergência europeu e ao FMI poderá ser inevitável. Esperemos que não, pois certamente que nesse cenário haveria repercussões enormes para Portugal.
1 comentário:
Parece que o problema do verbo haver é mesmo estrutural.
"haveria repercussões" e não "haveriam repercussões"
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