Há uns meses alertei aqui, aqui, e aqui, que o prolongar da crise económica da última década em países como Portugal e a Itália poderia aumentar a tentação de optarmos por soluções mais populistas (não necessariamente as mais indicadas a nível económico) para tentarmos resolver os nossos problemas. Dentro destas saídas mais populistas, encontra-se uma eventual saída do euro. Já analisei aqui os custos e as vantagens de uma tal decisão. No entanto, para quem tenha a aspiração de voltarmos ao escudo, vale a pena recordar dois números:
_ a dívida externa bruta de Portugal já ultrapassou os 500 mil milhões de euros (cerca de três vezes o PIB nacional)
_ a dívida pública directa (70%-80% da qual é detida por estrangeiros) já ronda os 90%. E, se somarmos a dívida das empresas públicas e os encargos previstos com as parcerias público-privadas, a dívida pública total já ultrapassou os 120% do PIB.
Com este nível de endividamento, sair do euro para desfrutar das desvalorizações de um novo escudo seria um autêntico suicídio económico e um passo de gigante para a bancarrota do país. Porquê? Porque a nossa dívida externa tornar-se-ia ainda mais insustentável, e, ainda por cima, não teríamos mais o apoio ou a tolerância dos nossos parceiros. europeus Por isso, quem tiver qualquer veleidade em sair do euro, é melhor que primeiro tenha um programa de saneamento das contas públicas nacionais, bem como um plano para fazer diminuir a nossa dívida externa. O problema é que, quando tal acontecer (i.e., quando conseguirmos resolver os desequilíbrios das nossas finanças públicas e diminuir o peso da dívida externa), os benefícios de uma saída da moeda única talvez já não sejam tão evidentes.
13 comentários:
Caro Álvaro,
Pela dimensão do texto dividi-o em 3 partes.
1ªparte
Quanto à questão do Euro e talvez por ser uma questão inconveniente todos os economistas procuram ignorar uma questão básica.Passo a explicar e convido-o a dar-me uma resposta clara. Sem engenharias verbais.
A cotação de qualquer moeda nos mercados financeiros internacionais é o reflexo da apreciação que o mercado faz sobre a dita moeda. Factores como o crescimento económico, a estabilidade politica, o endividamento externo, a saúde das finanças publicas, recursos naturais etc. etc. são factores que o mercado valoriza e que definem a cotação de qualquer divisa.
Torna-se para isso necessário que haja uma relação biunivoca entre a divisa e a economia que lhe está associada. Isto é, tem de haver uma economia associada a uma divisa e uma divisa associada a uma economia. Só assim é que uma divisa pode ser reflexo da economia que lhe corresponde.
Se assim não fosse certamente seria mais simples todo o continente americano ter como divisa o Dólar USA, o continente asiático ter como divisa o Iene e por aí adiante. Facilitaria as trocas inter-regionais e daria maior harmonia a economias vizinhas. Mas tal é impraticável. Tem havido como o Álvaro sabe, tentativas de indexação de moedas ao Dólar mas que nunca resultaram por reflectirem realidades substancialmente diferentes. É para mim hoje perfeitamente evidente que dois países com contabilidades nacionais distintas, sobretudo no que respeita às trocas com o exterior não conseguem ter uma moeda comum. Mesmo que sejam economias muito próximas como são por exemplo os USA e o Canadá. Porque pelo facto de terem contabilidades distintas tornam-se realidades perfeitamente distintas. Aliás muitos dos indices da economia do Canadá estão mais próximos dos índices de certos Estados dos USA do que o estão os indices de outros Estados dos USA. (continua na 2ª Parte)
2ª parte (continuação)
Dizia-me há dias uma empregada da caixa do meu supermercado: Eu acho que devia haver só uma moeda no mundo. Assim, quando a gente viajasse não tinha que andar a trocar dinheiro e a perder a noção do valor das coisas. Isto dito pela empregada do supermercado admite-se. Agora que brilhantes economistas repitam o mesmo raciocínio é que necessita de explicação. E não tenho visto nenhum economista dar uma explicação clara sobre esta questão como se ela não se pusesse no que respeita ao Euro.
Como é que uma mesma divisa pode estar a funcionar em dois países com economias tão distintas como Portugal e Alemanha. Um país com uma enorme necessidade de importar e um outro com uma enormérrima capacidade exportadora. Uma país com uma baixissima taxa de poupança e outro com uma elevada taxa de poupança. Um país com uma forte disciplina nas finanças publicas e capaz de produzir tudo, com um know how tecnológico espantoso e outro com uma total indisciplina das finanças publicas, sem conhecimento e sem capacidade de produzir uma enorme quantidade de bens e com um know how básico.
Não é possível uma moeda servir economias tão distintas. Sendo que dada a dimensão excepcional e a vitalidade da economia alemã, o euro acaba por reflectir aquela realidade. O Euro é uma espécie de Marco Alemão versão Sec.XXI.
Não se trata pois de uma questão de conveniência de Portugal estar ou não estar no Euro. Nem se trata sequer de termos uma moeda que pudessemos desvalorizar para nos tornarmos mais competitivos.
Trata-se de podermos ou não ter uma moeda que estivesse de acordo com a nossa realidade económica. E esta questão tem sido sistematicamente escamoteada. Quando se discute a permanência de Portugal no Euro apenas se levanta a questão do curto prazo e do aumento imediato da nossa divida e nunca se põe a questão de uma forma estratégica com visão de médio e longo prazo.
Certamente se voltassemos ao escudo a nossa moeda teria garantidamente uma depreciação relativamente ao Euro de 20 a 30%. Ou talvez mais. Mas ao mesmo tempo a economia Portuguesa voltaria a tonar-se extraordinariamente competitiva. O investimente regressaria, o desemprego recuaria e voltaria a valer a pena produzir um determinado tipo de bens no nosso país em vez de o importarmos. É evidente que se tornava necessário ter uma estratégia para estimular os investimentos certos e não promover industrias como as que se instalaram no Vietname.Mas a vivermos com o Marco Alemão versão sec XXI a tendência para importarmos quase tudo aquilo que produzimos manter-se-á porque nunca conseguiremos produzir muitos desses produtos em Portugal a preços competitivos. E a verdadeira questão de fundo é saber se podemos ou não continuar a endividar-nos ad eternum. E penso que a resposta é clara. Não podemos. (continua na 3ªparte)
3ª parte (continuação)
Claro que seria preciso grande coragem e os custos iniciais da saida do euro seriam muito elevados. Mas a contrapartida é continuarmos neste marasmo e sufoco da nossa economia. Não foi certamente por coincidência que a nossa economia estagnou desde que aderimos ao Euro e não é certamente por coincidência que se prevê a continuação do marasmo e sufoco da nossa economia em estado de falência para os próximos anos.
Eu não quero sentir-me responsável pelo facto dos jovens de hoje e de amanhã não terem perspectivas de futuro.
Nada se faz sem custos mas eu não posso ser adepto desta morte lenta. E claro, se tivessemos a coragem de sermos os primeiros a sair do Euro, teriamos a vantagem de quem toma a iniciativa. Pior será se um dia tivermos à mesma de sair do Euro enxotados e acompanhados de mais dois ou três economias falidas.
Agora este sufoco lento não. Ao que sei a Argentina há uns anos esteve em bancarrota e hoje continua a existir e voltou a ter um indice de crescimento que faz inveja a Portugal. Ao passo que Portugal anda a competir com o Haiti e a Venezuela do Hugo Chavez.
E por aqui me fico, esperando ter levado à sua reflexão uma questão que tem de ser encarada com muita coragem e determinação.
António
Caro leitor António,
Felicito-o pela excelente exposição. O problema é que a maioria dos nossos economistas, ofuscados pela ideologia europeísta, "esqueceram" tudo o que aprenderam sobre esta matéria nos bancos da faculdade. Basta ver a maneira irritada como reagem quando alguém levanta a questão do euro, em vez de discutirem o assunto com racionalidade e ponderação. É sinal de que se não sentem à vontade. Obviamente que não incluo o Prof. Santos Pereira nestas minhas observações.
Cumprimentos
"Certamente se voltassemos ao escudo a nossa moeda teria garantidamente uma depreciação relativamente ao Euro de 20 a 30%" - António
Tenho muitas dúvidas que uma saída do euro apenas se repercuta numa depreciação de 20 ou 30%. Seriam, na minha opinião, muito mais. Alguém consegue projectar quanto é que a dívida, em euros e dólares, poderia crescer pela possível saída do euro?
No que respeita aos produtos importados, não esquecer que alguns deles são essenciais (por exemplo o petróleo) e que o barril do petróleo, com a saída do euro poder-nos-ia custar o dobro ou o triplo. Portugal apenas produz 20 a 30% do que consome. A maior parte do nosso consumo é importado. Para sair do euro, como disse o Álvaro, teria de ser feita uma limpeza nas contas públicas - que demoraria anos (muitos) - ao mesmo tempo que teria de haver uma estratégia de remodelação da nossa economia, para que as empresas passassem a produzir os que os consumidores portugueses compram.
Na situação que estamos, que são poucos os que confiam em nós, imaginem se não tivéssemos o apoio da UE!!!
Senhores Doutores
Apresentando-me, direi que nunca fui caixa de supermercado, sem querer beliscar estes mais que explorados trabalhadores, mas tenho várias licenciaturas duma vida iniciada no final da 2ª grande guerra, que os alemães perderam, como aliás tinham perdido já a 1ª, estive na guerra colonial, onde por sinal e é bom não esquecermos, os alemães foram dos nossos grandes fornecedores de equipamentos tipo Jeeps Mercedes e acima de tudo Unimogs e outras viaturas pesadas, para não falar de outro tipo de equipamento/armamento que desconheço, mas onde ganharam muito dinheiro à nossa custa, e hoje estou, estamos metido(s) noutra guerra económica/financeira promovida pela Alemanha.
Puxando um pouco pela nossa memória, não nos podemos esquecer que esta nova guerra começou há anos quando esses mesmos alemães começaram a importar toda a porcaria da China e a invadir os países do sul da Europa com todo o tipo de ferramentas, máquinas/ferramentas, utensílios domésticos, e até produtos alimentares impróprios para consumo, etc., tudo de qualidade mais que duvidosa, cumprindo um duplo desígnio – ganhar muito dinheiro e destruir a maior parte das industrias desses mesmos países – o que foi conseguido como todos nós bem sabemos, pelo menos no que a nós disse respeito.
Mas não terão sido esses mesmos alemães, e até talvez também os franceses, que todos os dias mandavam para cá comboios de dinheiro para que a frota pesqueira fosse abatida, para que não se produzisse mais leite, para que não se produzisse mais carne e tudo o mais ligado à agro-pecuária? E, claro, que todo esse dinheiro, como também o muito que veio para a formação que nunca foi feita o que deu origem à perda de competitividade e de produtividade, deu muito jeito à criação de novas fortunas improdutivas, que têm levado sempre a importar montes de viaturas topo de gama da tal Alemanha, como se fossemos um país mesmo rico e ninguém é responsabilizado.
Se não houvesse tanta podridão por cá, se calhar também uns certos gabirus iriam sentar o seu rabinho no banco dos réus de algum Tribunal Penal Internacional. Mas como estamos num país de brandos costumes, apesar do estado a que isto chegou, nada vai acontecer que leve à responsabilização dos prevaricadores.
Tudo isto para dizer que se continuarmos no Euro ou se viermos a sair do mesmo, o que nos faz falta é uma nova onda de empresários, de gestores e de políticos que queiram, os primeiros, trabalhar, criar emprego e ganhar dinheiro de forma organizada mas também honesta e transparente e os segundos serem mesmo dirigentes interessados pela coisa pública sem mordomias escandalosas, sem conluios e outras coisas que conhecemos e nos levaram até aqui.
Portanto, deixemo-nos de pragmatismos e sejamos acima de tudo práticos, precisos e concisos na escolha do caminho a trilhar uma vez que os caminhos por onde nos conduziram nos últimos vinte e cinco anos só nos levaram ao buraco onde agora estamos.
Será que não devíamos aproveitar exaustivamente a nossa zona económica exclusiva e invadirmos a Europa, todos os dias com peixe fresco de qualidade para começarmos a equilibrar a nossa balança de pagamentos?
Será que não devíamos aproveitar exaustivamente toda a zona envolvente de Alqueva para produzirmos, e assim invadirmos a Europa todos os dias de hortícolas, frutícolas e até floricultura de qualidade para começarmos a equilibrar a nossa balança de pagamentos?
E há tantas ideias novas para se produzirem produtos novos, com novas tecnologias, não só para a Europa mas também para os países emergentes, para os mercados americanos e canadianos, para a África que fala português e países limítrofes.
Mesmos pequenos, temos que começar a pensar em grande. Mas temos que ser sérios e verdadeiros. Temos dos melhores exemplos da capacidade de trabalho dos portugueses.
Saibamos aproveitar o que ainda temos de bom, enquanto é tempo e antes de isto ir ao fundo com Euro ou sem Euro.
Carlos Pinheiro
01.11.10
Senhores Doutores
Apresentando-me, direi que nunca fui caixa de supermercado, sem querer beliscar estes mais que explorados trabalhadores, mas tenho várias licenciaturas duma vida iniciada no final da 2ª grande guerra, que os alemães perderam, como aliás tinham perdido já a 1ª, estive na guerra colonial, onde por sinal e é bom não esquecermos, os alemães foram dos nossos grandes fornecedores de equipamentos tipo Jeeps Mercedes e acima de tudo Unimogs e outras viaturas pesadas, para não falar de outro tipo de equipamento/armamento que desconheço, mas onde ganharam muito dinheiro à nossa custa, e hoje estou, estamos metido(s) noutra guerra económica/financeira promovida pela Alemanha.
Puxando um pouco pela nossa memória, não nos podemos esquecer que esta nova guerra começou há anos quando esses mesmos alemães começaram a importar toda a porcaria da China e a invadir os países do sul da Europa com todo o tipo de ferramentas, máquinas/ferramentas, utensílios domésticos, e até produtos alimentares impróprios para consumo, etc., tudo de qualidade mais que duvidosa, cumprindo um duplo desígnio – ganhar muito dinheiro e destruir a maior parte das industrias desses mesmos países – o que foi conseguido como todos nós bem sabemos, pelo menos no que a nós disse respeito.
Mas não terão sido esses mesmos alemães, e até talvez também os franceses, que todos os dias mandavam para cá comboios de dinheiro para que a frota pesqueira fosse abatida, para que não se produzisse mais leite, para que não se produzisse mais carne e tudo o mais ligado à agro-pecuária? E, claro, que todo esse dinheiro, como também o muito que veio para a formação que nunca foi feita o que deu origem à perda de competitividade e de produtividade, deu muito jeito à criação de novas fortunas improdutivas, que têm levado sempre a importar montes de viaturas topo de gama da tal Alemanha, como se fossemos um país mesmo rico e ninguém é responsabilizado.
Se não houvesse tanta podridão por cá, se calhar também uns certos gabirus iriam sentar o seu rabinho no banco dos réus de algum Tribunal Penal Internacional. Mas como estamos num país de brandos costumes, apesar do estado a que isto chegou, nada vai acontecer que leve à responsabilização dos prevaricadores.
Tudo isto para dizer que se continuarmos no Euro ou se viermos a sair do mesmo, o que nos faz falta é uma nova onda de empresários, de gestores e de políticos que queiram, os primeiros, trabalhar, criar emprego e ganhar dinheiro de forma organizada mas também honesta e transparente e os segundos serem mesmo dirigentes interessados pela coisa pública sem mordomias escandalosas, sem conluios e outras coisas que conhecemos e nos levaram até aqui.
Portanto, deixemo-nos de pragmatismos e sejamos acima de tudo práticos, precisos e concisos na escolha do caminho a trilhar uma vez que os caminhos por onde nos conduziram nos últimos vinte e cinco anos só nos levaram ao buraco onde agora estamos.
Será que não devíamos aproveitar exaustivamente a nossa zona económica exclusiva e invadirmos a Europa, todos os dias com peixe fresco de qualidade para começarmos a equilibrar a nossa balança de pagamentos?
Será que não devíamos aproveitar exaustivamente toda a zona envolvente de Alqueva para produzirmos, e assim invadirmos a Europa todos os dias de hortícolas, frutícolas e até floricultura de qualidade para começarmos a equilibrar a nossa balança de pagamentos?
E há tantas ideias novas para se produzirem produtos novos, com novas tecnologias, não só para a Europa mas também para os países emergentes, para os mercados americanos e canadianos, para a África que fala português e países limítrofes.
Mesmos pequenos, temos que começar a pensar em grande. Mas temos que ser sérios e verdadeiros. Temos dos melhores exemplos da capacidade de trabalho dos portugueses.
Saibamos aproveitar o que ainda temos de bom, enquanto é tempo e antes de isto ir ao fundo com Euro ou sem Euro.
Carlos Pinheiro
01.11.10
António, eu entendo as razões pelas quais achas que o euro não pode servir simultaneamente economias tão distintas como a nossa e alemã.
Mas duvido que só por sairmos do euro economia Portuguesa voltaria a tonar-se extraordinariamente competitiva. O investimente regressaria, o desemprego recuaria....
Enquanto não pudermos acreditar no sistema judicial, não dermos incentivos, fiscais e outros às empresas, e não alterarmos a mentalidade dos trabalhadores e empresários portugueses enquanto tais, não mudará nada que seja importante.
Carissimos,
É evidente que a saida do Euro não é garantia de sucesso da nossa economia. Teremos de ter génio ,iniciativa e inteligência para obter o sucesso desejado. E francamente tenho muitas duvidas relativamente ao almejado sucesso.
Não querendo falar mal dos portugueses até porque sou um deles, tenho muitas duvidas que sejamos capazes de dar a volta à nossa economia.
E para dar a volta à nossa economia vão ser necessários alguns anos. Os portugueses terão de entender que os direitos se conquistam pela qualidade do seu trabalho e pela qualidade do seu produto e não com o punho estendido. Os empresários têm de ser mais imaginativos, mais inovadores e em constante aperfeiçoamento. È uma mentalidade nova que se pede aos portugueses. E os portugueses em geral têm de deixar de ser invejosos e dar as boas vindas a gente que invista, inove e crie emprego.Sem isto não há solução.
E se numa primeira fase é certo que o novo escudo vai sofrer uma forte desvalorização também é possivel que no futuro haja alguma recuperação. Tudo depende do nosso mérito.
Agora continuarmos a negociar numa moeda que nada tem a ver com a nossa economia e que funciona como um espartilho de forças é que não me parece que seja solução.
Penso que se deveria discutir seriamente a nossa saída ou permanência do euro. Sem tabus. Abertamente e com coragem e grande sentido de responsabilidade.
E gostaria de ouvir a opinião do Álvaro que é no fundo o grande responsavel por esta discussão
Antonio
Olá a todos,
Está muito bom o vosso debate. É por estas e por outras que vale a pena manter o blogue. Respondo amanhã aos pontos aqui levantados
Abraço e até então
Alvaro
Olá Àlvaro,
Como lhe disse gostaria de uma resposta sem engenharias verbais.Como é possivel num mercado aberto em que são os intervenientes que definem o valor de uma moeda, essa moeda ser comum a economias e a culturas diametralmente opostas?
Abraço
Antonio
Olá Àlvaro,
Como lhe disse gostaria de uma resposta sem engenharias verbais.Como é possivel num mercado aberto em que são os intervenientes que definem o valor de uma moeda, essa moeda ser comum a economias e a culturas diametralmente opostas?
Abraço
Antonio
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