Os cientistas confirmaram a existência de energia negra (ou energia escura), o que comprova que a expansão do universo está a acelerar. Ficamos assim a saber que o fim do universo não será um Big Crunch, ou uma espécie de Big Bang ao contrário. Com esta descoberta, o mais certo é que as galáxias se continuem a afastar uma das outras até que toda a energia e toda a luz se extinga. Ou seja, evitamos o Big Crunch mas não o fim de tudo... O que vale é que ainda temos mais de 100 mil milhões de anos para desfrutar do universo. E, quiçá, para arranjar uma maneira de evitar tudo isto.
3 comentários:
Espero que essas contas estejam bem feitas. Seria uma chatice se andássemos a arrastar os pés, deixássemos a procura de uma solução para os últimos 5 mil milhões de anos e afinal os cientistas tivessem errado precisamente por essa margem.
Li há muito que, quando Clausius descobriu a 2.ª Lei da Termodinâmica, anteviu que o universo acabaria necessariamente por um estado de exaustão total da energia e teve mesmo uma violenta depressão, apesar de saber que isso só aconteceria milhões de anos depois. Agora esperar que "quiçá" se possa "arranjar uma maneira de evitar tudo isto" parece-me tão irreal como inventar o moto contínuo.
Bem esticadinhos, ainda chegam para a retoma da nossa economia...
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