Caro professor, Só hoje tive conhecimento do seu blog e fiquei fã. Motivos: os seus centros de interesse são os meus; o seu espírito patriótico, o meu. Voltarei, claro! Aliás, gostaria de lhe propor um desafio que, certamente, não enjeitará. O assunto vem proposto no meu blog "Ideias-Novas", cujo acesso é: ummundolideradopormulheres - título do meu livro que lhe deu origem - textos principais: Julho/Agosto 2010. Trata-se da proposta de uma revolução, a nível global, do sistema financeiro actual, gerador das maiores fraudes, injustiças e corrupções de que é vítima a humanidade. Se conseguíssemos conquistar o mundo para a "nossa" causa, não teria sido em vão a nossa passagem pelo Planeta... (Isto, claro, sem esquecer o grave problema que vive Portugal, com todos os escândalos engendrados por estes políticos corruptos!) Acedendo ao blog, acede ao meu perfil. Espero a sua resposta. Saudações académicas!
Antes de mais gostaria de agradecer o seu trabalho e a sua disponibilidade na compilação e divulgação destes e dos outros números que tem divulgado e analisado.
Tenho, no entanto, uma observação a fazer, se me permite: Os números da série não são, de modo algum comparáveis. Eu sei que eles são editados por órgãos respeitáveis (Eurostat, p.e.)mas discordo que possam alinhar-se sem ressalvas.
Eu sou de um tempo em que a maior parte da população portuguesa ainda trabalhava na agricultura e sei que, nesses tempos, na agricultura trabalhava-se muito, trabalhos árduos sustentados frequentemente com um naco de broa a acompanhar uma ou duas sardinhas anchovadas, e uma sopa à ceia.
Mas, porque o tempo não consentia ou não havia actividade suficiente na estação, muita gente não trabalhava grande parte do ano.
Não foi por haver um desemprego baixo que emigração foi sempre elevada, que um milhão de portugueses abalou na década de 60 para Paris, que no Luxemburgo 15% da população é de origem portuguesa.
Não foi por o desemprego ser baixo que o PCP grangeou simpatias e se instalou no Alentejo.
Não. Definitivamente, o desemprego nesses tempos não era baixo, era altíssimo. Por mais que as estatísticas digam o contrário.
Duas observações: Para começarmos a ter dados estatísticos sobre desemprego foi necessário o Salazar chegar ao poder; a taxa de desemprego antes e depois de 74 revela bem o que foi feito à economia portuguesa, pelos iluminados dos nossos actuais políticos.
Mas os actuais políticos têm vistas largas.Vêm muito para lá do horizonte.Basta ir ver as autorizações de trabalho do SEF e as nacionalizações para "segurar" certamente a mão de obra necessária lá para o fim do milénio...
4 comentários:
Caro professor,
Só hoje tive conhecimento do seu blog e fiquei fã. Motivos: os seus centros de interesse são os meus; o seu espírito patriótico, o meu. Voltarei, claro! Aliás, gostaria de lhe propor um desafio que, certamente, não enjeitará. O assunto vem proposto no meu blog "Ideias-Novas", cujo acesso é: ummundolideradopormulheres - título do meu livro que lhe deu origem - textos principais: Julho/Agosto 2010. Trata-se da proposta de uma revolução, a nível global, do sistema financeiro actual, gerador das maiores fraudes, injustiças e corrupções de que é vítima a humanidade. Se conseguíssemos conquistar o mundo para a "nossa" causa, não teria sido em vão a nossa passagem pelo Planeta...
(Isto, claro, sem esquecer o grave problema que vive Portugal, com todos os escândalos engendrados por estes políticos corruptos!)
Acedendo ao blog, acede ao meu perfil.
Espero a sua resposta.
Saudações académicas!
Antes de mais gostaria de agradecer o seu trabalho e a sua disponibilidade na compilação e divulgação destes e dos outros números que tem divulgado e analisado.
Tenho, no entanto, uma observação a fazer, se me permite:
Os números da série não são, de modo algum comparáveis.
Eu sei que eles são editados por órgãos respeitáveis (Eurostat, p.e.)mas discordo que possam alinhar-se sem ressalvas.
Eu sou de um tempo em que a maior parte da população portuguesa ainda trabalhava na agricultura e sei que, nesses tempos, na agricultura trabalhava-se muito, trabalhos árduos sustentados frequentemente com um naco de broa a acompanhar uma ou duas sardinhas anchovadas, e uma sopa à ceia.
Mas, porque o tempo não consentia ou não havia actividade suficiente na estação, muita gente não trabalhava grande parte do ano.
Não foi por haver um desemprego baixo que emigração foi sempre elevada, que um milhão de portugueses abalou na década de 60
para Paris, que no Luxemburgo 15% da população é de origem portuguesa.
Não foi por o desemprego ser baixo que o PCP grangeou simpatias e se instalou no Alentejo.
Não. Definitivamente, o desemprego nesses tempos não era baixo, era altíssimo. Por mais que as estatísticas digam o contrário.
Eu estava lá.
Duas observações: Para começarmos a ter dados estatísticos sobre desemprego foi necessário o Salazar chegar ao poder; a taxa de desemprego antes e depois de 74 revela bem o que foi feito à economia portuguesa, pelos iluminados dos nossos actuais políticos.
Mas os actuais políticos têm vistas largas.Vêm muito para lá do horizonte.Basta ir ver as autorizações de trabalho do SEF e as nacionalizações para "segurar" certamente a mão de obra necessária lá para o fim do milénio...
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