20 maio 2008

A QUEDA DO INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

Investimento Directo Estrangeiro em Portugal, 1970-2000


Mais más notícias. Segundo o Eurostat, o investimento directo estrangeiro em Portugal decresceu cerca de 50 por cento em 2007 em relação a 2006. O investimento português no estrangeiro também desceu mais de 50 por cento em 2007. Perante estes números, que fazer? Como reagir? Pensar que estamos condenados ao fracasso? Que ninguém nos quer? Que nem os espanhois parecem já interessados em nós? Que já só nos resta emigrar?
Talvez, mas antes de tomar qualquer decisão atente aos seguintes factos. O investimento estrangeiro em Portugal (e em Espanha) é extremamente volátil. Como podemos ver no gráfico acima, um ano óptimo é seguido por um ano menos bom ou por outro simplesmente medíocre. Um ano não diz nada. Só a tendência diz. Neste sentido, seria bom que o investimento estrangeiro em Portugal fosse mais regular e previsível, mas não é. E assim, entrar em pânico ou pensar que está tudo prestes a desmoronar não leva lado nenhum.
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Quer isto dizer que nos devemos contentar e nos resignar à nossa sina? Claro que não. Muito pelo contrário. Perante estes números desanimadores, o governo tem que redobrar os seus esforços, as autarquias têm que redobrar os seus esforços, nós todos temos que redobrar os nossos esforços para aumentar a atractividade do país e da nossa economia. Baixar os braços não leva a nada. É preciso levantar a cabeça, arregaçar as mangas e ir novamente à luta.

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