O Luís Aguiar Santos comenta a propósito deste post sobre a inflação e os preços do petróleo:
"Esta diferença do preço do petróleo em dólares e em euros quer dizer, acima de tudo, que a Reserva Federal tem seguido uma política de desvalorização do dólar mais acentuada do que o BCE com o euro. Daí que o preço do petróleo expresso em cada uma das duas moedas acuse esta diferença.Por outro lado, em geral, a relação é a inversa da sugerida pela Gambozina: a desvalorização das moedas, com o aumento da massa monetária em circulação (promovida pelos bancos centrais) é que leva à subida dos preços expressos nessas moedas. As excepções ocorrem quando existem, sectorialmente, desequilíbrios notórios entre a oferta e a procura - o que não parece ser o caso do petróleo agora. Mas, em geral, a subida dos preços ao consumidor (vg. inflação) é um fenómeno puramente monetário."
"Esta diferença do preço do petróleo em dólares e em euros quer dizer, acima de tudo, que a Reserva Federal tem seguido uma política de desvalorização do dólar mais acentuada do que o BCE com o euro. Daí que o preço do petróleo expresso em cada uma das duas moedas acuse esta diferença.Por outro lado, em geral, a relação é a inversa da sugerida pela Gambozina: a desvalorização das moedas, com o aumento da massa monetária em circulação (promovida pelos bancos centrais) é que leva à subida dos preços expressos nessas moedas. As excepções ocorrem quando existem, sectorialmente, desequilíbrios notórios entre a oferta e a procura - o que não parece ser o caso do petróleo agora. Mas, em geral, a subida dos preços ao consumidor (vg. inflação) é um fenómeno puramente monetário."
Caro Luís Aguiar Santos,
Obrigado pelo pertinente comentário. A Fed (ou o BCE) não têm directamente políticas de desvalorização ou valorização das suas moedas. Fazem-no, como menciona, quer controlando a quantidade de moeda existente, como através do diferencial das taxas de juro. É verdade que a inflação é quase sempre um fenómeno monetário, mas o valor das moedas pode influenciar a evolução dos preços. Isto é ainda é mais verdade no caso de choques de oferta (como os choques petrolíferos).
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