04 outubro 2010

MAIS MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS

E como o governo continua a demonstrar pouco ou nenhum interesse em combater o despesismo do Estado, já se preparam ainda mais medidas extraordinárias para cobrir o défice de 2011. O negócio com as pensões da PT será assim o primeiro de muitos outros. E se é assim, para quê nos inquietarmos com os nossos desequilíbrios orçamentais ou com o crescente endividamento público? Mais PEC ou menos PEC, mais austeridade ou menos austeridade, o governo acaba de arranjar mais uma receita mágica para não termos de nos preocupar mais com a chatice de ter de cumprir os compromissos orçamentais com os nossos parceiros europeus.
Se as coisas resultarem, óptimo. Ganha o governo e perdem as gerações futuras, que, por sorte, ainda não votam nem têm palavra a dizer.
E se as coisas não resultarem (ou se os mercados não ficarem convencidos)? Não há problema! Outros governos virão que terão que lidar com os destroços da irresponsabilidade actual.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não sou versado em economia, mas os PECs no meu ponto de vista são remendos rápidos em reposta aos mercados financeiros. Este país precisa de um choque, orçamento zero, para mim é onde começaria a solução.

Guillaume Tell disse...

A reforma da Justiça deverá ser a primeira prioridade do próximo governo. Esta cambada de aldrabões que nos governa não pode sair ilesa.